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Mr. Teixeira e a FIFA vão dançar miudinho com o Aldo

Aldo Rebelo é um dos parlamentares que enobrecem o Congresso.
publicado 27/10/2011
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Aldo Rebelo é um dos parlamentares que enobrecem o Congresso.

Quando o PiG e a elite tentaram o Golpe do Mensalão, Aldo foi um guardião da Legalidade, porque era Presidente da Câmara e o impeachment só passaria por cima do cadáver dele.

Aldo aprovou um Código Florestal que protege o pequeno agricultor e defende o agro-negócio brasileiro da cobiça internacional.

E por isso conquistou o ódio dos Verdes e seus arautos no PiG (*).

Aldo foi o Presidente da CPI da Nike que indiciou Ricardo Teixeira por onze crimes.

(Depois, a Justiça o absolveu de forma constrangedora. E ainda querem fechar o CNJ.)

Aldo enfrentou quase que no tapa a Bancada da Bola, gloriosamente liderada pelo grande brasileiro Eurico Miranda.

E só assim, quase no tapa, conseguiu aprovar o relatório da CPI.

E ainda dizem que o Brasil não mudou ...

Hoje, Aldo é Ministro do Esporte e o Ricardo Teixeira foge da Polícia Federal duas vezes e de um certo repórter da BBC inglesa, aquele do "Mr. Teixeira, did you accept the bribe ?".

Ao fazer uma reportagem sobre Ricardo Teixeira, para o Domingo Espetacular, da TV Record, esse ansioso blogueiro conversou com Aldo sobre Teixeira e a FIFA.

Sobre Mr. Teixeira, recomenda-se tirar as crianças da sala.

(Embora a linguagem de Aldo, mesmo em off, seja sempre alta e elegante. O problema com as crianças na sala seria sobre o conteúdo e, não, a forma.)

Sobre a FIFA, Aldo parecia incomodado, na época, com as exigências do Mr. Blatter.

Por que não fazer um jogo da Copa no Morumbi ?

Por que gastar tanto dinheiro ?

Todo domingo tem clássico no Morumbi, ninguém morre e todo mundo volta pra casa, depois.

Por que não fazer como a Alemanha e dizer à FIFA que ...

Pano rápido.


Paulo Henrique Amorim


(*) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.