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Ciro: para que serve o PMDB? Para evitar uma CPI

Ciro Gomes explicou a este ansioso blogueiro para que serve uma aliança com o PMDB.
publicado 23/01/2012
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No programa Entrevista Record Atualidade, que vai ao ar na RecordNews, nesta segunda-feira, às 22h15, logo após o programa do Heródoto Barbeiro, Ciro Gomes explicou a este ansioso blogueiro para que serve uma aliança com o PMDB:

Para evitar CPIs.

Não é para aprovar nenhuma reforma constitucional, porque não está na pauta do Governo fazer nenhuma reforma constitucional.

É para evitar uma nova CPI como as que atormentaram o Governo Lula.

Da CPI dos Correios nasceu o mensalão, que ainda está por provar-se, assim como o mensalão dos tucanos de Minas.

Ciro diz que não é contra uma aliança com um partido como o PMDB.

Mas, contra os termos da aliança, com a fruição de cargos.

Ciro considera que o Brasil precisa desnudar a privataria tucana.

E, portanto, segundo ele, desmascarar o papel aparentemente incompreensível que Daniel Dantas, o “brilhante”, ali desempenhou.

Sobre como Cerra vendeu São Paulo, segundo Ciro, há um outro vídeo imperdível.

Ciro fala do “privilégio” a Pernambuco, palavra de ordem com que o PiG (*) tentou derrubar a Dilma (através do Ministro da Integração).

Ele troca o Ministério da Integração pelo Ministério da Fazenda, já que o Estadão “denunciou” que o Ministério da Integração é domínio dos nordestinos.

O da Fazenda, segundo Ciro, é área paulista, de acesso vedado.

Ciro desmonta também a campanha infatigável do Estadão de impedir a transposição das águas do São Franciso e matar os nordestinos de sede.

Toda semana o Estadão decreta o fim das obras.

Ciro explica.

Quando era ministro, e para a evitar a roubalheira dos empreiteiras – o que, muitas vêzes, é um oxímoro – ele picotou a obra em 14 pedaços.

E fez 14 concorrências diferentes.

A obra não acaba enquanto as 14 partes não estiverem concluídas.

Em alguns trechos, foi preciso renegociar os valores.

Enquanto Governo e empreiteiras não chegam a acordo, a obra para.

E se um trecho para, a obra para.

Mas, para decepção irrecuperável do Estadão e da elite de São Paulo (a mais atrasada do Brasil, segundo Mino Carta), a água vai chegar ao sertão e o sertão vai virar mar.

Só não vai ter água em Sao Paulo.

Menos quando chove.

Leia também “Ciro e a diferença entre um estupro e a privataria.

Ciro é pessimista em dois aspectos.

Ela não acredita na instalação da CPI Privataria Tucana.

Nem que o Bernardo puna a Globo.

E quando ele volta à política ?

“Estou me desintoxicando”, ele disse.


Paulo Henrique Amorim


(*) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.