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Maia, depois do STF, cadê a CPI da Privataria ?

O Presidente da Câmara dos Deputados , Marco Maia, prometeu ao deputado Protógenes que instalaria a CPI da Privataria
publicado 03/02/2012
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O Presidente da Câmara dos Deputados , Marco Maia, prometeu ao deputado Protógenes Queiroz que agora, já em fevereiro, instalaria a CPI da Privataria.

A CPI da Privataria conseguiu mais do que as assinaturas necessárias para instalar-se.

E tem como objeto a apuração da roubalheira descrita - com 100 páginas de provas obtidas em fontes públicas - no livro "A Privataria Tucana", de Amaury Ribeiro Junior.

Trata-se da maior roubalheira  de todas as roubalheiras de privatizações latino-americanas, do México à Patagonia argentina

Quem presidiu a roubalheira foi Fernando  Henrique Cardoso,  que chamou Daniel Dantas de "brilhante".

O operador  - demonstra  Amaury - foi o Ministro do Planejamento, Padim Pade Cerra, aquele que batia o martelo nos leilões das privatizações e convenceu Fernando Henrique - clique aqui para ver o video entronizado no Museu do Neolibelismo (*) Ocidental - a vender a Vale do Rio Doce a preço de banana.

Depois, o mesmo Cerra prometeu à Chevron, segundo o testemunho do Wikileaks, entregar-lhe  uma bobagem, uma insignificância conhecida como "pre-sal".

O presidente da Câmara , Marco Maia, não tem alternativa.

O Supremo reabriu os trabalhos - Clique aqui para ler - e tratou de confirmar a incompetência de (Collor de ) Melo em matéria Constitucional.

Não fugiu a suas responsabilidades.

Eliana Calmon pode, sim, originalmente, acima das Corregedorias dos tribunais estaduais, investigar os que chamou de "bandidos de toga".

Marco Maia e a Câmara dos Deputados não tem como fugir da CPI da Privataria.

Demora, mas o Brasil acerta as contas.

Em tempo: deputado Marco Maia, é bom ser deputado ?



Paulo Henrique Amorim



(*) “Neolibelê” é uma singela homenagem deste ansioso blogueiro aos neoliberais brasileiros. Ao mesmo tempo, um reconhecimento sincero ao papel que a “Libelu” trotskista desempenhou na formação de quadros conservadores (e golpistas) de inigualável tenacidade. A Urubóloga Miriam Leitão é o maior expoente brasileiro da Teologia Neolibelê.