Dias: cadê a "moralidade" do Perillo, dos tucanos ?
Na Carta Capital que chega nesta sexta-feira às bancas - clique aqui para ler o editorial do Mino sobre a tentativa do PiG (*) de transformar o Demóstenes em bode expiatório - na imperdível seção "Rosa dos Ventos", Mauricio Dias faz pergunta intrigante a partir dos recentes acontecimentos: " 'Legalidade e moralidade' era o lema dos conservadores. Nada sobrou. Com que roupa (os udenistas) irão às urnas ?"
O "olho" do excelente artigo é "Estandarte da hipocrisia".
(Por falar em hipocrisia, o ansioso blogueiro recomenda leitura sobre as origens espúrias do "mensalão" da Veja e do PiG (*) - "Cachoeira filmou a corrupção nos Correios para vingar Demóstenes e ajudar o ...").
Dias reconstituiu o papel Golpista da UDN na queda de Vargas:
"Muita gente, à esquerda e à direita, foi presa e sofreu no cárcere. Mão se sabe, no entanto, de nenhum udenista preso ou torurado durante o regime varguista."
O PSDB nasce do ventre da UDN, que tem como DNA constitutivo a oposição "ao que de melhor fez o Presidente Vargas: a construção do moderno Estado Nacional e as regras de proteção aos trabalhadores."
É contra isso que os DEMO-Tucanos - Marconi Perillo, por exemplo, estrela-guia do virtuoso tucanismo do Brasil Central - se debatem até hoje.
E encobrem o conservadorismo sob o manto da "Moralidade e da Legalidade", diz Mauricio.
O udenismo só chegou ao poder em 1964, lembra ele.
Portanto, ao lado dos militares.
De 1945 a 1964, perderam todas as eleições.
"A legalidade udenista (em 64) abriu caminho para uma ditadura que durou 21 anos."
E conclui Dias:
"Os conservadores de agora, com o processo democratico fortalecido, sem o discurso da legalidade, acabam de perder a bandeira da moralidade sustentada pela hipocrisia de Demostenes Torres. Com que bandeira eles vão à luta eleitoral?"
Em tempo: a ilustração acima é sugestão do amigo navegante Cleiton, que disse: "nessa nem o Bessinha pensou !"- PH
(*) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.