Dilma vai ganhar no Senado

(texto escrito às 3h45 de 15 de maio de 2013)

O ansioso blogueiro voltou a assistir na TV Câmara a votação da MP dos Portos.

A “MP dos Porcos”, a emenda “aglutinadora de variados interesses” de Eduardo Cunha, já tinha sido definitivamente derrotada.

A “aglutinativa” e seus penduricalhos.

Aí incluidos os pleitos do Pauzinho do Dantas.

Apesar da fragilidade da “base aliada” - clique aqui para ler “que base aliada é essa ?”.

Um dos saldos dessa votação foi a exposição a olho nu do papel que o imaculado banqueiro – que o deputado Protogenes chama de “banqueiro bandido” na TV Afiada - desempenhou nessa votação.

E do papel que ele desempenha, em suas incontidas ousadia e megalomania, no Judiciário e no Executivo.

(Não esquecer que o ministro zé da Justiça trabalhou para ele e que, segundo o jornal nacional, ele suborna um agente federal e obtém dois HCs Canguru em 48 horas.)

O ansioso blogueiro considera que o Senado recebe a MP da Câmara hoje, quarta-feira.

E vota na quinta.

Dentro do prazo.

O Governo terá obtido uma vitória histórica.

Porque vai poder modernizar os portos com os sessenta candidatos que já estão inscritos na Antac – clique aqui para ler “Eike não é Dantas”.

R$ 50 bilhões de investimentos.

Vitória histórica, porque o Governo poderá reavaliar o papel do PMDB, que tem Eduardo Cunha na liderança.

O PMDB conseguirá conviver com Eduardo Cunha ?

É mesmo o partido da “aglutinação”?

Como Michel Temer poderá conciliar os cargos que ocupa no Governo Dilma com a liderança de Cunha na Câmara ?

O PSB finge que Eduardo Campriles não é candidato a Presidente para manter os cargos no Governo.

Temer vai fingir que Eduardo Cunha é “incontrolável” para controlar ministérios.

Quem são os padrinhos de Eduardo Cunha ?

Quem são os vice-líderes de Eduardo Cunha ?

A votação da MP dos Portos não deu margem de recuo a Eduardo Cunha.

Ele terá que continuar a desafiar Dilma e o Temer.

Ele não tem mais volta.

Foi longe demais.

E vem aí o Código das Minas.

Daniel Dantas é minerador, amigo navegante...


Paulo Henrique Amorim