Dilma: Arrocho é contra o Mais Médicos

Como se sabe, o vice do Aécio votou contra o Mais Médicos.

Agora, o Arrocho faz umas piruetas, mas não engana ninguém.

Saiu no Muda Mais:

Dilma: Aécio Neves é contra o Mais Médicos

Durante Face to Face hoje (18), a candidata Dilma respondeu à pergunta de um internauta que questionava sobre as críticas ao programa Mais Médicos feitas pelo senador tucano Aécio Neves. “Para nós, as criticas ao programa feitas pelo senador não significam uma sugestão para a melhoria do programa. Na verdade, essas críticas demonstram simplesmente que o senador é contra o Mais Médicos, aliás como foi a posição do seu partido, ao longo de todo o processo de aprovação”, afirmou.

Lembrou ainda que o Revalida tem aprovado um número insuficiente de médicos para atender a população que precisa de médicos no Brasil. No ano de 2013, de 1.595 participantes, foram aprovados 109, portanto, 6,8%. E explicou que “enquanto a procura por médicos for maior que a oferta, quem fizer o Revalida vai preferir as regiões mais ricas”. Em seguida, postou mapas que ilustram como a distribuição pelo Brasil era distorcida e injusta. Os médicos preferiam o litoral e as regiões ricas das cidades.

Médicos cubanos

Perguntada sobre a presença de profissionais cubanos no programa Mais Médicos, Dilma esclareceu que Cuba é o país com maior percentual de médicos por mil habitantes. "Para ser precisa, 6 médicos por mil habitantes. Portanto, em Cuba, há uma oferta de médicos com boa formação que atendem de forma qualificada e humana, e que têm experiência de cooperação internacional com vários países".

Outra informação importante transmitida sobre o programa foi com relação à evasão dos profissionais. Dilma observou que apenas 1,2% dos médicos desistiram do programa, o que corresponde a 174 profissionais, sendo que, destes, 144 eram brasileiros. Ou seja, a grande maioria (82%) dos que desistiram não era de estrangeiros. "Há uma grande desinformação sobre essa questão", observou.

Ela esclareceu também sobre o programa Saúde Não Tem Preço, que oferece remédios gratuitos para hipertensão, diabetes e asma para 6,4 milhões de pacientes por mês, em mais de 30.400 farmácias da rede "Aqui tem Farmácia Popular”. "O governo federal assegura a todas as pessoas com esse tipo de doença crônica o acesso gratuito aos medicamentos que garantem a elas mais qualidade de vida e controle de sua enfermidade", afirmou. Atualmente, mais de 800 tipos de medicamentos são distribuídos gratuitamente na rede do Sistema Único de Saúde; soma-se a isso a isenção de impostos para 75% dos remédios vendidos no País; em junho, 174 substâncias usadas para fabricar remédios foram isentas, permitindo uma queda de 12% no preço desses medicamentos, também foram dados apresentados durante o Face to Face.

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