Como ignora o fato, Bláblá diz qualquer coisa
Amigo navegante se interessou muito pela tese do professor Wanderley Guilherme dos Santos, aqui expressa no título provocador “Bláblá, o PMDB não apoiou Hitler”.
Em seguida, o vice-presidente da Bláblá disse que o PMDB não presta, mas não tem jeito: tem que governar com o PMDB.
E fez uma ressalva das Arábias: mas não pode entregar o Governo ao PMDB.
Tá legal: você vai pro escurinho do cinema com o PMDB mas não pode pegar na mão.
O amigo navegante, leitor do professor Wanderley, deu uma explicação interessante para a Bláblá dizer qualquer coisa:
- vai reduzir os ministérios sem dizer quais;
- vai levar a inflação a 3% sem dizer que programas vai cortar;
- e, agora, esse presente de ouro maciço, que ela ofereceu à Dilma: ele promete aos banqueiros de R$ 100 mil (lembre-se que o tesoureiro da campanha dela, o Álvaro de Souza, foi presidente do Citibank e da Câmara Americana do Brasil) rever a CLT.
Mas não diz onde.
Clique aqui para ler o que disse o Vagner Freitas, da CUT, sobre esse presente de ouro.
Por que ela é essa metamorfose movida a ódio, segundo José Sarney ? (Veja os pitacos,)
Porque ela ignora não os fatos, explica o navegante:
No geral, acho que a defesa do parlamento vai se sair melhor do que essa palhaçada sobre o que seria do mundo sem Sarney, Renan e outras bobagens. Deviam incluir também o FHC, o Medici, a Madona... chama-se “pensamento contrafactual” (hipótese que supõe a não existência do que existe) e que, logicamente, é impossível de ser demonstrado como falso. Daí vc pode inventar o mundo da fantasia em que se pode reduzir a inflação a 3% e aumentar o Bolsa Família ou permitir bancos oferecerem crédito residencial a juros de mercado e manter o Minha Casa, Minha Vida sem a Caixa.
Paulo Henrique Amorim, com a colaboração de fã do professor Wanderley