Dilma sobre Bláblá: nunca sei o que ela pensa
Do Terra:
"Nunca sei de fato o que ela pensa", diz Dilma sobre Marina
Presidente disse que adversária mudou de opinião sobre a atualização de direitos trabalhistas
A presidente da República e candidata a reeleição, Dilma Rousseff (PT), disse nesta quinta-feira que sua adversária Marina Silva (PSB) muda de opinião com muita facilidade ao comentar que a oponente alterou sua posição sobre direitos trabalhistas. “Eu nunca sei de fato o que ela pensa. Ela pensa uma coisa num dia e outra no outro dia”, disse a petista.
Dilma disparou contra Marina ao ser confrontada com a opinião da candidata do PSB sobre os números da Pesquisa Nacional de Amostras por Domicílios (Pnad 2013). A ex-senadora disse que a presidente deveria explicar para a população porque entregaria um país pior do que recebeu.
Depois de comemorar pontos positivos do levantamento como a valorização do salário e a ligeira queda do analfabetismo, Dilma criticou a adversária por mudar de opinião a respeito da atualização dos direitos trabalhistas.
“O problema da minha adversaria é que ela muda de opinião com muita facilidade. (…) Eu disse ontem que não mexeria nos direitos trabalhistas que são conquistas históricas nem que a vaca tussa. Ela tinha dito que ia atualizar os direitos trabalhistas. Agora diz que não”, disse a presidente.
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Em tempo:
Em entrevista ao Jornal da Record, a Presidenta Dilma Rousseff esboçou o que será prioridade de um possível segundo mandato. "A ONU tirou o Brasil do mapa da Fome. Agora, queremos um Brasil mais moderno, inclusivo e competitivo. Os brasileiros continuam trilhando caminho pra classe média. Entramos em um novo ciclo de desenvolvimento. O nosso foco será a educação", disse a candidata à reeleição aos jornalistas Celso Freitas e Adriana Araújo, nesta quinta-feira (18).
O combate à corrupção e as denuncias de irregularidades em contratos da Petrobras foram outros assuntos abordados. "Nunca se combateu tanto na corrupção, Quando você investiga, se acha. conseguimos uma série de medidas: Polícia Federal autônoma, a CGU (Controladoria Geral da União) virou Ministério, o MP (Ministério Público) não engaveta mais, como acontecia antes", afirmou a petista, para completar: "Precisamos urgente de reforma política. Sem mudar o financiamento, será difícil o combate à corrupção. Temos que acabar com a origem disso".
"Achar casos de corrupção não é algo simples", comentou, sobre o caso Paulo Roberto Costa, ex-diretor da Petrobras investigado pela Polícia Federal. "Ele não trabalha há 10 anos lá (na Petrobras). Trabalha há 30. PF, MP e Judiciário estão investigando esse crime, que não é simples. Eu tomei todas as medidas práticas. É fundamental garantir que aja provas consistentes para que a impunidade não ocorra. O grande patrocinador da corrupção é acharem que ela é impune".
Criado em sua gestão, o Mais Médicos foi enaltecido na conversa. A Presidenta também anunciou uma nova etapa do programa. "O programa Mais Médicos é um programa complexo que construímos antes das manifestações de junho. Não começamos com o Mais Especialidades junto com o programa Mais Médicos, porque não temos médicos suficientes. Nós vamos fazer o Mais Especialidades, porque hoje não temos tanta pressão sobre os médicos nos hospitais", ressaltou.
E finalizou: "Temos de reforçar muito os fundamentos éticos, a igualdade de oportunidades, e o combate à corrupção sem trelas. A meta de todas as metas é a qualidade de vida dos brasileiros"
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