Brito: Mercadante, que tal um "já vou tarde"?
Dilma mandou ele embora e ele... nada!
publicado
16/03/2016
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O Conversa Afiada reproduz artigo de Fernando Brito, extraído do Tijolaço:
Dilma aponta a porta da rua a Mercadante, que até agora finge que não entendeu
A nota emitida pela Presidenta Dilma Rousseff não deixa qualquer dúvida: Aloísio Mercadante está convidado a sair por bem, antes de por mal, do Governo.
A presidenta da República, Dilma Rousseff, repudia com veemência e indignação a tentativa de envolvimento do seu nome na iniciativa pessoal do ministro Aloizio Mercadante, no episódio relativo à divulgação, feita no dia de hoje (15), pela revista Veja.
Precisa mais? Só se acrescentar o que dizia minha avó: porta da rua é serventia da casa.
Diga-se em defesa de Mercadante que ele não deve ser demitido por crime, porque não cometeu nenhum, apenas se disse pronto a obstruir a Justiça, ainda que não o tenha feito (além do caráter para não fazê-lo, falta-lhe também copetência para o malfeito).
Deve ser demitido por burrice e prepotência.
Burrice porque, como disse em post anterior, se presta a ter uma conversa desabirda, de botequim, de “mano” com o cupincha de alguém que todo mundo sabe que foi pego com a boca no queijo de uma ratoeira que lhe armaram – aliás, que métodos, hein, srs. Procuradores! – porque não só era um rato como tinha roído muito na Petrobras.
Prepotência, porque, mesmo depois de ter sido afastado no núcleo de comando político do Governo – a duras penas e com a interferência de um contrariado Lula, mete-se a interlocutor no que não é e enfia seu nariz empinado onde não deve.
Queria, decerto, aparecer como “o cara” que evitou o “problema Delcídio”, sem entender que Delcídio é um rato que usa de tudo para resolver os problemas que ele próprio tem.
Entender, aliás, é verbo que o Ministro da Educação não parece ser capaz de conjugar rapidamente quando na primeira pessoa.
Quando conseguir, se ainda tiver um pouco de decência, entrega a cartinha de “já vou tarde”.
A presidenta da República, Dilma Rousseff, repudia com veemência e indignação a tentativa de envolvimento do seu nome na iniciativa pessoal do ministro Aloizio Mercadante, no episódio relativo à divulgação, feita no dia de hoje (15), pela revista Veja.
Precisa mais? Só se acrescentar o que dizia minha avó: porta da rua é serventia da casa.
Diga-se em defesa de Mercadante que ele não deve ser demitido por crime, porque não cometeu nenhum, apenas se disse pronto a obstruir a Justiça, ainda que não o tenha feito (além do caráter para não fazê-lo, falta-lhe também copetência para o malfeito).
Deve ser demitido por burrice e prepotência.
Burrice porque, como disse em post anterior, se presta a ter uma conversa desabirda, de botequim, de “mano” com o cupincha de alguém que todo mundo sabe que foi pego com a boca no queijo de uma ratoeira que lhe armaram – aliás, que métodos, hein, srs. Procuradores! – porque não só era um rato como tinha roído muito na Petrobras.
Prepotência, porque, mesmo depois de ter sido afastado no núcleo de comando político do Governo – a duras penas e com a interferência de um contrariado Lula, mete-se a interlocutor no que não é e enfia seu nariz empinado onde não deve.
Queria, decerto, aparecer como “o cara” que evitou o “problema Delcídio”, sem entender que Delcídio é um rato que usa de tudo para resolver os problemas que ele próprio tem.
Entender, aliás, é verbo que o Ministro da Educação não parece ser capaz de conjugar rapidamente quando na primeira pessoa.
Quando conseguir, se ainda tiver um pouco de decência, entrega a cartinha de “já vou tarde”.