DataCaf mantém previsão: não vai ter Golpe
Mussolini (o segundo, a partir da esquerda) foi pendurado num posto de gasolina
O DataCaf mantém a previsão: o Governo tem entre 190 e 200 votos.
E com isso não vai ter golpe!
Desde a última previsão, o movimento nas ruas só aumentou.
O povo sabe o que significa o Golpe, onde chega a Ponte para o Futuro do gatinho angorá dos militares, o Moreira Franco.
O povo sabe por que o Padim Pade Cerra quer o Golpe: para dar o pré-sal aos americanos da Chevron.
É a mesma Casa Grande de Vargas, JK e Jango.
Do mensalão e da Lava Jato.
É o desespero de quem não tem os votos.
São os mesmos torturadores da Dilma - na OBAN e na Câmara, hoje.
Os mesmos, a serviço dos mesmos – da elite!
O povo não é bobo, em várias instâncias.
A fuga de Brasília – prevista pelo senador Requião – desfalca mais os que querem o impeachment mas tem medo de se queimar, do que aqueles que não querem o impeachment mas tem medo de se queimar.
Além disso, quem tem que garantir o quórum são os Golpistas!
Sempre há um elemento a considerar: “o elemento humano”, como diz um informante do Conversa Afiada.
E o “elemento humano” tanto pode ser a covardia como a insuspeitada coragem!
Há a considerar que na Historia Universal da Infâmia, esse talvez seja o pior Congresso da Historia do Brasil supostamente democrata.
O Congresso eleito com o dinheiro de um “bandido” - segundo o deputado Silvio Costa -, o Eduardo Cunha, que, segundo Costa, sabe que vai se afundar, mas quer levar “ela” junto.
É o Congresso do deslavado e lavado dinheiro das empresas, que o Gilmar (PSDB-MT) tentou preservar.
Segunda-feira, Cunha perdeu a serventia.
E a Justiça (sic) poderá encarcerá-lo.
Com o Pauzinho do Dantas - pois, como se pergunta o deputado Silvio Costa: de que vive o Pauzinho?
As contas serão acertadas nessa noite de domingo.
Na Itália, penduraram Mussolini num posto de gasolina.
Na União Soviética, mataram toda a família do Imperador Nicolau II, depois de submete-la a comer casca de carvalho nos fundos de uma igreja, quando deixou o Palácio em São Petersburgo.
Na Alemanha Nazista, os próprios aliados jogaram Hitler e na Eva Braun numa vala e jogaram gasolina.
Aqui, como sempre, os métodos são mais suaves – somos cordiais, diria o Sergio Buarque de Holanda.
Como os do cordial Dr Moro, que persegue uma senhora de 94 anos, a mãe do José Dirceu, que não tem onde morar.
Aqui o sangue não jorra.
Ainda.
Porque o Golpe não passará.
Paulo Henrique Amorim