O Privateiro como marqueteiro
(Imagem: de Dona Mancha)
O Fernando Henrique, como se sabe, é um traidor da classe e, por isso, um herói da Casa Grande.
Naquele estilo gordura saturada de sempre, ele escreve no Globo e no Estadão - diz-me onde andas e dir-te-ei quem és - um "artigo" para provar que quem defende os pobres é ele.
E não o que chama de "lulopetismo".
O Príncipe da Privataria, o Farol de Alexandria é um marqueteiro.
Põe o amigão Nizan Guanaes no chinelo !
Com engenho e arte ele pegou a tese do Faletto, no Chile, a da dependência vil aos Estados Unidos, e fez dele.
E se tornou um Príncipe da Sociologia (na USP e nos Estados Unidos !).
Agora, tenta pregar na testa do Lula e da Dilma a expressão "lulopetismo", como equivalente a safadeza, torpeza, incompetência, ladroagem, ilusionismo, farsa, embuste e que tais.
Os patrões do Fernando Henrique, em 1964, aplicaram ao Governo Jango as expressões "petebo-comunismo" e "anarco-sindicalismo"...
Uma marca, um branding.
Como o Príncipe tenta fazer agora com o Lula e a Dilma.
No PiG.
Porque se ele for à rua - longe do apartamento que comprou na CIDADE de Higienópolis - e acusar alguém de "lulopetista" corre o risco de levar uma surra.
Ou de chamarem uma ambulância.
Como diz o Luiz Marinho: o Presidente Fernando Henrique fez uma reunião no Palácio do Alvorada para tomar uma grana dos mega-empresários, levar milhões para o iFHC ... e está solto.
O Príncipe deveria é agradecer ao lulopetismo.
Que o deixou solto !
Paulo Henrique Amorim