Pauzinho do Dantas vendeu greve à UTC?
Vanda olha os Golpistas na cara !
Como se sabe, a articulação do impítim se deu num histórico café da manhã na casa do presidente da Câmara, o Cunha, que o Cid chama de "achacador", com o Ministro sic Gilmar, que, segundo amigo navegante, quer fazer test-drive de Presidente da República e esse notável Paulinho da Força, aqui chamado de Pauzinho do Dantas.
Pauzinho do Dantas tem uma outra história de uma não-greve na CSN, para ajudar Benjamin Steinbruch a arrematar a siderúrgica que Vargas fundou.
Isso aparece de forma suspeita - levando-se em conta as biografias envolvidas - na nota do editor do livro "Príncipe da Privataria", do Palmério Dória.
(Dali em diante, o livro não poderia ser mais claro e conclusivo sobre como o Príncipe da Privataria comprou a reeleição e expulsou porta afora de seu gabinete aquela que chamou de "rameira" - a mãe do filho que não era seu, mas do cinegrafista da Globo.)
Agora, o Azenha dá curso a noticia do Globo (do Globo !) sobre esse herói do impítim: o Pauzinho do Dantas:
Sargentão do golpe, Paulinho da Força é acusado de receber R$ 1,6 milhão para evitar greves; será o ministro do Trabalho de Temer?
Deputado e seu partido, o Solidariedade, teriam recebido R$ 1,6 milhão
POR JAILTON DE CARVALHO 07/12/2015 6:00 / O Globo
BRASÍLIA – O dono da UTC, Ricardo Pessoa, um dos delatores da Operação Lava-Jato, disse que doou R$ 1,6 milhão para o deputado Paulinho da Força (SD-SP) e para o Partido Solidariedade, entre 2010 e 2015, com o objetivo de esvaziar movimentos sindicais e, inclusive, impedir greves.
O empresário disse que, certa vez, chegou a ligar para o deputado para pedir a interferência dele contra uma ameaça de greve de trabalhadores contratados para a construção da hidrelétrica São Manoel, no Rio Teles Pires, entre Mato Grosso e Pará. A obra está sob a responsabilidade da Constran, uma das empresas ligadas à UTC.
Paulinho, um dos principais aliados do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), chegou a pedir, no início dos trabalhos da CPI da Petrobras, a quebra do sigilo telefônico do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, chefe das investigações da Lava-Jato.
O deputado atua para impedir que o Conselho de Ética da Câmara abra processo contra Cunha, acusado de mentir, receber suborno de empresa envolvida em fraude na Petrobras e manter contas não declaradas no exterior.
Pessoa disse que deu R$ 500 mil para Paulinho em 2012, R$ 100 mil em 2010 e ano passado repassou R$ 1 milhão para o Solidariedade, partido controlado pelo deputado. As relações suspeitas entre os dois já eram conhecidas, mas com o fim do sigilo da delação de Pessoa, torna-se possível saber detalhes das transações entre o empresário e políticos, entre eles Paulinho.
Depois de descrever as doações, Pessoa explicou por que decidiu financiar o deputado: “Que, em razão dessas doações a Paulinho, o declarante tinha a liberdade para poder pedir a ele, a qualquer momento, que intercedesse em movimentos sindicais liderados por ele que estivessem ou pudessem vir a causar problemas em seus negócios”, disse.
Pessoa até citou um caso específico em que recorreu aos serviços do deputado: “Que inclusive fez uma ligação a Paulinho quando sentiu que poderia ter problemas na obra da hidrelétrica de São Manoel quando se aproximava a época do dissídio coletivo”, afirmou. “Que, Paulinho disse que entraria no circuito para ver o que estava acontecendo”, acrescentou. Procurado pelo GLOBO, o deputado não retornou as ligações.
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TÁTICA
Oposição vai usar carro de som para ‘intimidar’ deputados pró-Dilma
Paulinho da Força é um dos criadores da estratégia, que terá como primeira “vítima” o líder do PMDB, Leonardo Picciani (RJ)
PUBLICADO EM 05/12/15 – 20h42, em O Tempo
Deputados da oposição que trabalham para divulgar o impeachment da presidente Dilma Rousseff decidiram adotar uma tática inusitada para pressionar os colegas que atuam contra o afastamento da petista. A partir deste domingo (6), eles vão instalar carros de som na frente das casas dos parlamentares pró-Dilma, divulgando a posição a favor da petista para a vizinhança.
A primeira “vítima” da estratégia será o líder do PMDB, Leonardo Picciani (RJ). O deputado, que mora próximo a um shopping na Barra da Tijuca, no Rio, vai ser alvo da investida neste domingo.
“A ideia é mostrar para os vizinhos como os nossos colegas estão se posicionando”, explicou o deputado Paulo Pereira da Silva, o Paulinho da Força (SD-SP).
Na tentativa de engrossar o movimento pró-impeachment Paulinho da Força, ativista do afastamento da petista, promete ainda inaugurar, em Brasília, o primeiro comitê de divulgação do impedimento de Dilma. Depois, quer levar a iniciativa para outros lugares do país.