Quando a PF não era polícia política
Polícia política é coisa de ditadura!
publicado
21/01/2016
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Saiu no Tijolaço:
A Polícia Federal que não virou politiqueira, por Marcelo Auler
Marcelo Auler, em seu blog, comenta e reproduz artigo do delegado federal (aposentado) Armando Rodrigues Coelho Neto, encontrado por ele na revista Associação Artigo 5º – Delegados e Delegadas da PF para a República e a Democracia. Já na capa, a chamada instigante:
“Se a corrupção “passou dos limites”, qual o limite anterior? O dos governos passados? O dos escândalos não apurados ou arquivados? Quem figura nas centenas de inquéritos que tramitam em sigilo na PF distante da grande mídia?”
O artigo é interessante e honesto, reconhecendo o que fizeram os governos Lula e Dilma para a profissionalização da PF, mas – além de recomendar a leitura – atenho-me aos comentários de Auler sobre a instituição, na era tucana e aqui no Rio de Janeiro, e o rosário de crimes e desvios que ali dentro eram praticados.
E, na maioria, impunes até hoje.
Não se quer, nunca, desqualificar a função policial, mas também não se pode, pelo poder e pelo discricionarismo que possui a função policial, aceitar que elas se torne instrumento e muito menos reitora do processo político, como faz hoje a mídia em seu noticiário e a ação cheia de espetáculos que o Dr. Sérgio Moro tem a ela propiciado.
Porque a polícia vira, aí, uma polícia política.
E polícia política é coisa de ditadura.
Leia o texto de Auler e a reprodução do artigo de Coelho Neto.
“Se a corrupção “passou dos limites”, qual o limite anterior? O dos governos passados? O dos escândalos não apurados ou arquivados? Quem figura nas centenas de inquéritos que tramitam em sigilo na PF distante da grande mídia?”
O artigo é interessante e honesto, reconhecendo o que fizeram os governos Lula e Dilma para a profissionalização da PF, mas – além de recomendar a leitura – atenho-me aos comentários de Auler sobre a instituição, na era tucana e aqui no Rio de Janeiro, e o rosário de crimes e desvios que ali dentro eram praticados.
E, na maioria, impunes até hoje.
Não se quer, nunca, desqualificar a função policial, mas também não se pode, pelo poder e pelo discricionarismo que possui a função policial, aceitar que elas se torne instrumento e muito menos reitora do processo político, como faz hoje a mídia em seu noticiário e a ação cheia de espetáculos que o Dr. Sérgio Moro tem a ela propiciado.
Porque a polícia vira, aí, uma polícia política.
E polícia política é coisa de ditadura.
Leia o texto de Auler e a reprodução do artigo de Coelho Neto.