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zé Cardozo: lealdade é o mínimo…

Não tem voto para ser vereador em Carapicuíba do Oeste
publicado 22/10/2015
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bessinha quem é essa figura zé cardozo

Por que a Dilma não manda o zé da Justiça embora?

É por que ele tem a vantagem de ser o PT não PT?

Também.

Mas, tem outra razão, explica o Oráculo de Delfos, oculto em algum ponto próximo de Caruaru, para ver se descobre o que a ministra Ana Arraes não revela: quem é o dono do jatinho.

A presidenta Dilma é uma pessoa fechada, reservada.

Não dá intimidade.

Quando, por acaso, alguém consegue entrar no restrito circulo das afeiçoes pessoais, isso é valioso.

O zé da Justiça tem essa característica que o aproxima de Michel Temer, Wellington Moreira Franco e o Príncipe da Privataria: o zé Cardozo não tem voto para se eleger vereador.

Desde a primeira campanha presidencial, ele virou o papagaio de pirata da Dilma.

Não tinha alternativa.

Ou era a Dilma ou voltava à PUC para dar aula e tocar piano.

E ficou lá, permanentemente, sobre o ombro da Presidenta.

Tanto ficou que deu prova de irrestrita lealdade.

E aí, explica o Oráculo, tem um probleminha.

A presidenta confunde lealdade pessoal com aptidão política.

E vai deixando a Polícia Federal à matroca.

(Como diz o Conversa Afiada, com esse “chefe” da Polícia Federal, o Lula vai passar o Natal na cadeia.)

E o zé vai ficando – ele e sua lealdade.

Ele e sua notável incompetência.

Mas, aí, pondera o Oráculo:

- Bom, lealdade é o mínimo que se exige de um Ministro…

(O Oráculo é um homem de esperança: ele acha que, um dia, a Ministra Arraes, do Tribunal das Contas, aquele do Nardes, vai identificar o dono do jatinho.)

Paulo Henrique Amorim

Em tempo:
Fernando Brito, no Tijolaço, também tratou do zé da Justiça:


Aécio e Freire vetam nota; Marina diz que renúncia é de “foro íntimo”. Mas não era Lula “blindava” Cunha?

(...)

Quem é que quer manter José Eduardo Cardozo no Ministério, senão a mídia de oposição, a cúpula da PF  e a república do Paraná, que adoram um Ministro da Justiça absolutamente nulo?

Bem, é verdade, a teimosia de Dilma, que continua vivendo no mundo do que “deveria ser”, mas não do que é a luta política.