Bolsonaro diz que "cocozinho petrificado de índio" impede licenciamento de obras
(Reprodução/TV Brasil)
O Presidente (sic) Jair Bolsonaro não conseguiu ficar muitos dias sem falar em cocô.
Se na última sexta-feira, 9/VIII, ele disse que "fazer cocô dia sim, dia não" teria efeito contra a poluição, nesta segunda afirmou que as fezes de indígenas podem atrapalhar licenciamentos de obras importantes.
“Quando falam em terminal de contêiner, vale a pena. Há anos um terminal de contêiner no Paraná, se não me engano, não sai do papel porque precisa agora também de um laudo ambiental da Funai. O cara vai lá, se encontrar —já que está na moda— um cocozinho petrificado de um índio, já era. Não pode fazer mais nada ali. Tem que acabar com isso no Brasil. Tem que integrar o índio na sociedade e buscar projeto para nosso país”, disse Bolsonaro.
Ele não especificou, porém, qual obra seria prejudicada pelo tal "cocozinho petrificado" de indígenas.
Bolsonaro, claro, também voltou a falar sobre a tal sugestão de alternar os dias de fazer cocô para ajudar o meio ambiente:
“Respondi que é só você cagar menos que com certeza a questão ambiental vai ser resolvida”.
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