Coxinha, você vive entre a Zambia e o Lesoto!
Onde fica o apartamento de 500 m2 do FHC? Na parte de cima ou de baixo do mapa?
A Casa Grande se assustou com o odor que soprou da Senzala!
A Fel-lha está apavorada com o apartheid que o IBGE desenhou.
"Quem é a elite", se pergunta atônito editorial, já que os miseráveis do Centro de São Paulo se dirigem à porta do periódico provincial.
Estadão, em estado comatoso, se apavora em manchete: "Ricos ganham 36 mais que pobres".
No Globo Overseas, antes de fechar, por causa da Máfia da FIFA: "desigualdade de renda maior no pais - 10% mais ricos concentram 43% dos rendimentos"
A água bate no cheiroso bum-bum...
O PiG cheiroso não podia ser mais explícito:
No Brasil, o ganho médio do 1% mais rico equivale a 36 vezes o que ganha a metade mais pobre da população; a renda no Sudeste é 80% maior que a do Nordeste; milhares de crianças ainda são obrigadas a trabalhar. Os dados, divulgados ontem pelo IBGE, não deixam dúvida: a desigualdade segue uma batalha a ser vencida no país. E, para especialistas no tema, a partir da análise de uma série de indicadores, ela provavelmente se aprofundou no ano passado.
O índice de Gini, medida da desigualdade de renda, foi de 0,549 no Brasil em 2016 - o indicador varia de zero a um, sendo zero a distribuição perfeitamente igualitária. Da forma como passou a ser agora calculado, o indicador do IBGE não permite comparações com o passado. Considerando os dados mais recentes da Organização das Nações Unidas (ONU), o resultado manteria o Brasil como um dos países mais desiguais do mundo, posicionado entre o Lesoto (0,542) e a Zâmbia (0,556).
Diretor do FGV Social, Marcelo Neri avaliou que a desigualdade "aumentou bastante" em 2016. Para chegar a essa conclusão, ele baseou-se em outro índice de Gini, o que mede a desigualdade apenas da renda do trabalho (que representa 74,8% da renda dos brasileiros). Pelos cálculos da FGV Social, esse índice cresceu 1,2% em 2016 e 1,58% em 2017. Dois anos de alta da desigualdade não era visto no país desde 1989, segundo Neri.
"Todos ficaram mais pobres no ano passado, mas os menos educados ficaram mais ainda, sobretudo no Nordeste e nas periferias. Com a inflação mais alta, desemprego em alta e economia em recessão, o bem-estar do trabalho dos brasileiros recuou 6,8% no ano passado, na comparação ao ano anterior. Isso ajuda a sintetizar bastante o que aconteceu naquele ano", acrescentou o diretor da FGV Social.