De Sanctis e Daniel Dantas voltam à cena
As algemas cabem em Dantas como uma luva
O destemido Juiz Fausto De Sanctis comandou essas duas operações: Castelo de Areia e Satiagraha.
As duas foram provisoriamente escondidas por patranhas judiciais.
Provisoriamente.
Na Castelo, De Sanctis pegou tucanos gordos, como o Aloysio 500 mil, promovido pela Odebrecht de 300 mil.
Na Satiagraha, De Sanctis condenou ínclito banqueiro a 10 anos de cadeia.
Está solto - provisoriamente - por obra do ministro Gilmar que ofertou dois HCs Canguru num espaço de 48 horas, mesmo depois de o jornal nacional demonstrar que Dantas subornou um agente policial, numa operação controlada - e legal!
Água mole em pedra dura vai reabilitar De Sanctis e devolver o ínclito ao cárcere, já envolvido nas atividades do clã Messer.
Com ação sobre doleiros, MPF vê chance de reabrir investigações anuladas pela Justiça
Água mole em pedra dura Com a prisão dos maiores doleiros do país, a força-tarefa da Lava Jato no Rio, responsável pela operação Câmbio, Desligo, vê possibilidade de retomar investigações que foram anuladas pela Justiça, como a Satiagraha e a Castelo de Areia. Operadores citados nesses casos estão entre os 33 presos da mais recente ofensiva do MPF fluminense. Para os procuradores, se novas provas sobre apurações já encerradas surgirem em eventuais delações, está aberto o caminho para revisitar antigas suspeitas.
Segunda chamada Tanto a Satiagraha como a Castelo de Areia foram anuladas porque a Justiça entendeu que houve irregularidade na coleta de provas ou falhas formais nos processos. Para a Lava Jato fluminense, não haveria impedimento para reanalisar fatos a partir de fontes novas.
Linha de corte Por essa tese, apenas acusações que estejam prescritas ficariam fora do alcance dos procuradores.
Eu? Jamais… Um dos alvos da Câmbio, Desligo é o doleiro Marco Antônio Cursini, responsável pela delação que originou a Castelo de Areia. A defesa dele tem dito descartar nova colaboração.
Lembro bem Autoridades que atuaram nas operações que foram anuladas especulam que, além de empreiteiras e de políticos, possíveis novas delações de doleiros implicariam também bancas de advocacia. (...)