Dilma na Sorbonne: Bolsonaro é tosco e misógino!
Em palestra em Paris, a presidenta Dilma falou sobre o Golpe contra a Democracia (Reprodução/Vermelho)
A presidenta Dilma Rousseff encontra-se em viagem pela França.
No último sábado, 14/IX, ela participou do "Fête de l'Humanité", o festival anual para arrecadação de fundos do jornal L'Humanité, em Paris.
Em seu discurso, a presidenta detonou o governo do Jair Messias: denunciou a "aliança do neoliberalismo com o neofascismo" e, em nome das mulheres do Brasil, pediu desculpas pelas ofensas de Bolsonaro contra a ex-presidente chilena Michelle Bachelet e a primeira-dama da França Brigitte Macron.
Dilma também foi firme na defesa do presidente Lula: "Lula está na prisão porque, se sair de lá, muda a correlação de forças políticas no Brasil. Está na prisão porque representa a luta pela democracia".
Ontem, 17/IX, a presidenta discursou na mais tradicional universidade da França: a Sorbonne, em Paris.
Ela foi a participante mais aguardada da conferência "O Brasil ainda é o país do futuro?" - evento organizado pela universidade em parceria com a Rede Europeia pela Democracia no Brasil.
A presidenta explicou quais elementos possibilitaram a ascensão do bolsonarismo: "o Golpe de 2016, a prisão do Lula e a destruição dos partidos de centro e de direita. Tudo isso com o apoio da mídia, das Forças Armadas, do mercado e de setores políticos, que achavam que seria possível controlá-lo", disse.
Ela comentou, novamente, as grosserias do Jair Messias: "o problema é que Bolsonaro não tem chip de moderação". Segundo Dilma, os apoiadores de Bolsonaro "passam a ter incômodo com o fato de ele ser tosco, com o fato de ele ser misógino".
De Paris, a presidenta segue para Brendene, Bélgica, onde participará do Festival Mani - evento de esquerda nos dias 20 e 21 de setembro.
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