Doria extinguiu estatal que planejava ações contra enchentes
Águas dos rios Tietê e Pinheiros invadiram diversos bairros das zonas Oeste, Leste e Norte de São Paulo (Créditos: Paulo Pinto/Fotos Públicas)
Nesta segunda-feira 10/II a região metropolitana de São Paulo sofreu com uma enchente record: foram as 24 horas mais chuvosas na capital paulista durante o mês de fevereiro desde 1983.
Durante todo o dia, o Corpo de Bombeiros registrou 1.043 pontos de alagamento, com 193 desabamentos e 219 quedas de árvores.
A prefeitura de São Paulo e o governo do Estado - ambos controlados pelo PSDB - culparam a "chuva excessiva" pelos transtornos. Entretanto, como o amigo navegante do Conversa Afiada soube, a gestão do prefeito tucano Bruno Covas investiu em 2019 menos da metade da verba disponível para diagnóstico e prevenção de enchentes.
A administração do governador João Doria - o ex-prefake - investiu apenas 60% do orçamento da área.
Reportagem de Patrícia Figueiredo publicada no portal G1 na manhã desta quinta-feira 13/II mostra outra parcela de culpa do governo Doria: em maio de 2019, a Assembleia Legislativa de São Paulo aprovou um projeto de lei dos tucanos que extinguiu três empresas estatais - uma delas, a EMPLASA (Empresa Paulista de Planejamento Metropolitano).
Uma das principais atribuições da EMPLASA era, justamente, o planejamento de ações de combate e prevenção às enchentes nos 39 municípios da Grande São Paulo - incluindo a elaboração de planos de ação para emergências!
O governo de São Paulo afirma que as atribuições da EMPLASA foram assumidas por outros segmentos da administração estatal, como a Secretaria de Desenvolvimento Regional. Especialistas ouvidos pela reportagem, entretanto, afirmam que esses outros órgãos não têm a capacidade de planejamento estratégico que a estatal possuía - em especial, a coordenação de esforços e ações entre todos os municípios da região metropolitana.
Os tucanos são uns jênios...
Leia a reportagem completa no G1.
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