É preciso resistir à desocupação de São Bernardo!
Santo do Alckmin prepara um Pinheirinho superlativo!
publicado
14/10/2017
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O que os tucanos querem transformar numa imensa fogueira (Créditos: Ricardo Stuckert)
O Conversa Afiada publica artigo de seu colUnista exclusivo, Joaquim Xavier:
O principal foco de resistência aos desmandos da quadrilha golpista não está nos tribunais contaminados do judiciário, com j minúsculo. Menos ainda num congresso fantoche, que articula a alforria de um criminoso como Aécio Neves. Tampouco na reação à milícia fascista fardada de polícia militar que invadiu a casa do filho do ex-presidente Lula.
Tudo isso, assim como a condenação à censura na área cultural, censura comandada pelo ministro pilantra Sérgio Sá Leitão, tem sua importância. Mas nada se compara ao que está acontecendo em São Bernardo do Campo, em São Paulo.
No acampamento Povo sem Medo, mais de 8 mil brasileiros ocupam um terreno de 60 mil metros quadrados. O lugar estava vazio há 40 anos – um acinte! - , enquanto dezenas de milhares de famílias transitam como zumbis pelas ruas do país à procura de um direito humano básico, elementar: o direito de ter um lugar para morar.
Não para morar em regime de fausto, em Mangaratibas ou Alto de Pinheiros da vida. Ou uma casinha de 7.000 m2 no Jardim Europa. Não para ter um esconderijo como o de Salvador para guardar 51 milhões de reais roubados do povo.
Morar para poder dormir, acordar, ir trabalhar 10, 12 horas por dia, ter um canto para abrigar os filhos com um mínimo de segurança.
Direito negado durante anos, e agora ainda mais inatingível com o corte no programa Minha Casa, Minha Vida promovido pelo presidente ladrão.
Para quem não sabe, a desocupação do terreno já foi decidida pela justiça com j minúsculo. A tentativa de desalojar os milhares de trabalhadores, trabalhadoras, desempregados, jovens, idosos, crianças foi adiada por trinta dias que estão prestes a se esgotar.
É nesta hora que vai se ver realmente quem condena e repudia o governo golpista. A desocupação já programada está a cargo da polícia do tucano Geraldo Alckmin, lacaio do bando golpista.
Desapropriação para acolher famílias sem-teto? Nada disso. A depender do “santo” das planilhas, prepara-se um novo Pinheirinho de proporções superlativas.
As demonstrações de solidariedade por meio de vídeos, notas e declarações serão sempre bem-vindas. Mas é muito pouco, quase nada: resultarão apenas em conforto espiritual de celebridades caso não se transformem em ações concretas.
Todos que repudiam o golpe e o primado dos epígonos escravocratas têm a oportunidade de mostrar na prática de que lado estão. A Ocupação Povo sem Medo aguarda esta presença.
Tudo isso, assim como a condenação à censura na área cultural, censura comandada pelo ministro pilantra Sérgio Sá Leitão, tem sua importância. Mas nada se compara ao que está acontecendo em São Bernardo do Campo, em São Paulo.
No acampamento Povo sem Medo, mais de 8 mil brasileiros ocupam um terreno de 60 mil metros quadrados. O lugar estava vazio há 40 anos – um acinte! - , enquanto dezenas de milhares de famílias transitam como zumbis pelas ruas do país à procura de um direito humano básico, elementar: o direito de ter um lugar para morar.
Não para morar em regime de fausto, em Mangaratibas ou Alto de Pinheiros da vida. Ou uma casinha de 7.000 m2 no Jardim Europa. Não para ter um esconderijo como o de Salvador para guardar 51 milhões de reais roubados do povo.
Morar para poder dormir, acordar, ir trabalhar 10, 12 horas por dia, ter um canto para abrigar os filhos com um mínimo de segurança.
Direito negado durante anos, e agora ainda mais inatingível com o corte no programa Minha Casa, Minha Vida promovido pelo presidente ladrão.
Para quem não sabe, a desocupação do terreno já foi decidida pela justiça com j minúsculo. A tentativa de desalojar os milhares de trabalhadores, trabalhadoras, desempregados, jovens, idosos, crianças foi adiada por trinta dias que estão prestes a se esgotar.
É nesta hora que vai se ver realmente quem condena e repudia o governo golpista. A desocupação já programada está a cargo da polícia do tucano Geraldo Alckmin, lacaio do bando golpista.
Desapropriação para acolher famílias sem-teto? Nada disso. A depender do “santo” das planilhas, prepara-se um novo Pinheirinho de proporções superlativas.
As demonstrações de solidariedade por meio de vídeos, notas e declarações serão sempre bem-vindas. Mas é muito pouco, quase nada: resultarão apenas em conforto espiritual de celebridades caso não se transformem em ações concretas.
Todos que repudiam o golpe e o primado dos epígonos escravocratas têm a oportunidade de mostrar na prática de que lado estão. A Ocupação Povo sem Medo aguarda esta presença.
Em tempo: assista à reportagem de Geórgia Pinheiro com moradores da ocupação.