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Em desespero, filhos de Bolsonaro temem inquérito das fake news

01, 02, e 03 seguem o pai nas críticas ao STF e à imprensa
publicado 28/05/2020
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Crédito: Extra online

Um dia após a operação da Polícia Federal que apura fake news e ataques a integrantes do STF (Supremo Tribunal Federal), o vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ) e o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) voltaram a defender os alvos do inquérito.

Na manhã desta quinta-feira (28/V), os filhos do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) criticaram o STF e a imprensa.

"A imprensa que aplaude as buscas no Terça Livre o faz por pensar que a censura só chegará aos conservadores. Ledo engano. Se não defendem a liberdade por princípio deveriam ao menos fazê-lo por interesse próprio. Se nem isso enxergam é porque merecem o futuro que se avizinha", escreveu Eduardo.

"A única coisa que ninguém apresentou até agora foi um único exemplar das tais fake news produzido pelas pessoas que estão sendo acusadas, perseguidas e incriminadas por um crime que não praticaram e que sequer existe", publicou Carlos.

Mais cedo, o presidente subiu o tom e criticou a operação.

“As coisas têm limite. Ontem foi o último dia e peço a Deus que ilumine as poucas pessoas que ousam se julgar mais poderosas que outros que se coloquem no seu devido lugar, que respeitamos. E dizer mais: não podemos falar em democracia sem judiciário independente, legislativo independente para que possam tomar decisões. Não monocraticamente, mas de modo que seja ouvido o colegiado. Acabou, porra”, vociferou, na saída do Palácio da Alvorada.

“Me desculpem o desabafo, mas não dá para assistir atitudes individuais de certas pessoas, tomando de forma quase pessoal certas ações. Somos um país livre, e vamos continuar mesmo com sacrifício da vida. Peço a todos meus colegas que vamos buscar entendimento. Não vamos permitir que uma pessoa tome decisões no nome de todos”, acrescentou.

Ainda ontem, o senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ) também se manifestou.

"Chegamos ao tempo em que se 'investiga' fatos que não são crimes para se obter 'provas' que não são válidas. Juristas tem sido unânimes em afirmar abuso de autoridade", colocou em seu perfil no Twitter.