Falta o PT contar a outra metade da verdade

- Sobre a Comissão da Verdade e as atuais manifestações de apreço à ditadura: o Executivo (Governo Dilma) fez o que tinha de fazer: esclarecer a população. Trouxemos os fatos à luz, inclusive mortes e torturas.

Esse foi um dos temas interessantes da sabatina a que Bob Fernandes, da TV Gazeta; Juca Kfouri, da TVT; Regiane Oliveira, do El País Brasil; e Tereza Cruvinel, do Jornal do Brasil submeteram Fernando Haddad, na "rede do povo", montada pela TVE Bahia, nessa sexta-feira 26/X, depois de gloriosa passeata de cem mil pessoas na orla de Salvador.

Essa resposta de Fernando Haddad está reproduzida, de forma não literal, aqui no Conversa Afiada.

A pergunta foi feita por Regiane Oliveira e dizia, mais ou menos: será que a Lei da Anistia e a Comissão da 1/2 Verdade não contribuíram para o endeusamento e a póstuma absolvição do Coronel Ustra?

A resposta de Haddad parece incompleta.

O Conversa Afiada considera que, sim, a anistia à Lei da Anistia, uma sinistra decisão da Mínima Corte, com relatoria do sinistro ex-comunista Eros Grau, e a vergonhosa Comissão da 1/2 Verdade criaram as condições políticas para absolver o coronel Ustra post-mortem.

O Brasil é o único membro da Operação Condor do general Geisel - aquele "sacerdote" do historialista de muitos chapéus, que mandava matar - é o único em que a Comissão da Verdade encobriu a Verdade.

E não exigiu a punição dos torturadores.

Não quis a revisão da Lei da Anistia.

São pessoas gentis, os comissionados...

A escolha dos comissionados é uma das obras primas do zé da Justiça, que, um dia, vai merecer biografia não-autorizada.

Obra-prima também de tucano-lulistas, como o emérito professor Paulo Sérgio Pinheiro, primeiro presidente da sinistra Comissão.

Na Argentina, por exemplo, os Ustras morreram na cadeia!

O Governo Dilma e a Mínima Corte passaram mel na tortura e no Coronel Ustra.

Ficou fácil o Capitão Bolsonaro buscá-lo nas cavernas do DOI-CODI - Ustra já era inocente.

Essa é a outra metade da verdade que o PT e a Dilma devem à próxima Comissão da Verdade.

PHA