Governo teme nova onda de protestos no Brasil
Protesto em São Paulo em maio de 2019 (Reprodução/Diário Causa Operária)
As cúpulas do Governo Federal e também dos Estados acreditam que uma nova onda de protestos pode acontecer num futuro próximo no Brasil, segundo o Painel da Fel-lha.
Durante sua viagem pela Ásia em outubro, o presidente Jair Bolsonaro deixou claro mais de uma vez que poderia usar o Exército contra manifestantes em um cenário de protestos de massa.
O filho 03 do Jair Messias, o deputado federal Eduardo Bolsonaro, também falou em "um novo AI-5" como reação a manifestações populares.
Uma pequena fagulha poderia transformar o Brasil num Chile, portanto?
Por via das dúvidas, o Governo Federal pressionou a equipe econômica para "suavizar" a reforma administrativa, que propõe alterações em regras fiscais e orçamentarias.
Governadores dos partidos de oposição acreditam que a recuperação lenta da economia, com os altos números do desemprego e da informalidade, tem mais chances de "deflagrar insatisfações sociais".
Em São Paulo, tanto a Polícia Civil quanto a Polícia Militar foram orientadas a monitorar, na internet, convocações para manifestações nas ruas da capital - tanto pela direita quanto pela esquerda.
Já prefeitos e governadores discutem não reajustar as tarifas de transporte público em 2020 - o objetivo seria evitar uma repetição dos protestos de junho de 2013, que começaram com o aumento das passagens de ônibus e metrô em São Paulo.
Gostou desse conteúdo? Saiba mais sobre a importância de fortalecer a luta pela liberdade de expressão e apoie o Conversa Afiada! Clique aqui e conheça! |
Leia também no Conversa Afiada:
- Governo apresenta pacote de arrocho para alegria do "mercado"
- Bolsonaro tem medo de que o Brasil vire o Chile!
- Bolsonaro ameaça usar tropas contra o povo em caso de protestos como os do Chile
- Marco Aurélio reage a Eduardo: ventos estão levando embora os ares democráticos
- Dudu Bolsonaro ameaça baixar AI-5 contra protestos
- Revolta no Chile é contra o neoliberalismo!
- Trabalho sem direitos derruba produtividade da economia