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Jair Messias nomeia admirador da Ditadura para Comissão de Desaparecidos!

Deputado do PSL quer comemorar o Golpe de 1964!
publicado 03/08/2019
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Da Rede Brasil Atual:

‘Nova’ Comissão de Mortos e Desaparecidos tem admiradores do golpe de 1964, de Olavo e de Ustra


A nova composição da Comissão Especial sobre Mortos e Desaparecidos Políticos, que deve ainda ser mexida, inclui simpatizantes do regime pelo qual, teoricamente, deveria ter ao menos uma visão crítica, já que se trata de um colegiado que averigua ocorrências do período da ditadura. Pelo menos um deles é explícito: o deputado federal Filipe Barros (PSL-PR) considera que o golpe de 1964 deve ser comemorado, como pediu em março o presidente Jair Bolsonaro. Ex-vereador de Londrina, ele considera que naquele momento “o Brasil foi salvo da ditadura comunista”. E acrescenta, no Twitter: “O resto é revisionismo”.

Barros é advogado formado pela Universidade Estadual de Londrina. Apresenta-se também como “palestrante sobre ideologia de gênero e aborto”. É aluno e admirador do astrólogo Olavo de Carvalho. Recentemente, apresentou pedido de prisão do jornalista Glenn Greenwald, do Intercept. (...)

Já o coronel reformado Weslei Antonio Maretti formou-se em Infantaria na Academia Militar das Agulhas Negras (Aman), em 1974, ano de entrada de Jair Bolsonaro. Ele informa ter mestrado em Ciência Política e doutorado em Sociologia, ambos pela Universidade de Brasília (Unb).

Em um texto de 2008 (“Crise de Liderança”), publicado no portal A Continência, Maretti disse considerar aceitável que “determinados grupos sociais e políticos” tenham uma visão histórica “segundo a qual pessoas armadas que lutavam, na década de 60, para implantar uma ditadura de esquerda, conforme os modelos cubanos ou chinês, eram democratas lutando pela liberdade”. E que esses mesmos grupos tentem “rever a história questionando a Lei de Anistia”.

O que ele não considerava aceitável, escreveu, “é a atitude das lideranças do Exército” durante julgamento do coronel Brilhante Ustra “por supostos crimes cometidos, quando este desempenhava uma função militar, durante o período militar”. Ele afirma no artigo que em momento algum as atitudes de Ustra foram questionadas por seus chefes. Há uma frase de 2013 no Facebook, atribuída ao militar, em que ele considera um exemplo “o comportamento e a coragem” de Ustra ao depor na Comissão da Verdade. (...)

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