Lucro das estatais cresce 132%! Vende logo essa porcaria!
Faz parte do tal neolibelismo do Xi! Cago Boys.
Um mandamento: a empresa estatal é uma porcaria!
A estatal tem o monopólio da corrupção, já que a empresa privada, como se sabe, é imaculada!
(Que o diga o TCU, que analisa o comportamento do banco do Primata e suas piruetas com a Previ em beneficio da Globo!)
Na TV Afiada, o Alessandro Octaviani desmoralizou essa lógica interesseira.
As estatais ganham muito dinheiro!
E, por isso, os Primatas querem passá-las rapidamente nos cobres:
Lucro das grandes estatais cresce 132%, para R$ 74 bi
As oito principais estatais federais registraram no ano passado lucro líquido conjunto de R$ 74,3 bilhões, valor que representa crescimento de 132% em relação a 2017. Foi também o melhor resultado em oito anos. Fernando Soares, secretário de Coordenação e Governança das Empresas Estatais desde 2016, no governo de Michel Temer, afirma que o resultado é consequência de políticas e medidas para cortar custos e aumentar eficiência e produtividade. "Ao mesmo tempo, orientamos as empresas a se voltarem àquilo a que estão efetivamente preparadas para fazer", disse ao Valor.
A melhora do resultado deve beneficiar o superávit primário por meio do maior pagamento de dividendos. Em 2018, as 136 estatais federais pagaram dividendos totais de R$ 7,7 bilhões, 37% mais que no ano anterior. Segundo Soares, a remuneração à União é desejada pelo governo desde que não comprometa o equilíbrio econômico-financeiro e a sustentabilidade das companhias.
Entre as empresas estatais, o resultado mais expressivo do ano passado foi o da Petrobras, com lucro líquido de R$ 26,7 bilhões. Banco do Brasil e Caixa colaboraram com R$ 15,1 bilhões e R$ 10,4 bilhões, respectivamente. A Eletrobras teve lucro de R$ 13,3 bilhões.
Na busca de resultados, as estatais cortaram 60 mil funcionários desde o ápice observado no fim de 2014. A redução representa mais do que o número de empregados da Petrobras, hoje de 47 mil. O quadro de pessoal das companhias estatais apresentou elevação contínua até 2014, quando chegou a 584 mil. Desde então, a redução gradual resultou, no fim do ano passado, em 494 mil empregados. Cinco programas de demissões voluntárias (PDV) estão sendo preparados para reduzir ainda mais o número de funcionários.
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