Miliciano ligado a Flávio Bolsonaro morre na Bahia
Morreu na manhã deste domingo 9/II o ex-capitão do Bope Adriano Magalhães da Nóbrega após troca de tiros com a Polícia Civil da Bahia. A informação é do Globo.
O miliciano foi apontado pelo Ministério Público do Rio de Janeiro como chefe do chamado Escritório do Crime. Foragido há mais de um ano, ele é citado na investigação que apura a prática de “rachadinha” no antigo gabinete do senador Flávio Bolsonaro na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj).
A mãe de Adriano, Raimunda Veras Magalhães, e a esposa dele, Danielle Mendonça da Costa da Nóbrega, trabalharam no gabinete de Flávio Bolsonaro na Alerj.
Além de empregar parentes de Adriano, Flávio Bolsonaro homenageou o miliciano em duas oportunidades.
Em outubro de 2003, Flávio apresentou uma moção de louvor ao PM. Na homenagem, afirmou que Adriano atuava com "brilhantismo e galhardia".
Em julho de 2005, Flávio concedeu uma nova homenagem ao policial. Desta vez entregou a ele a Medalha Tiradentes, a mais alta honraria do parlamento fluminense.
Segundo a Secretaria de Segurança Pública da Bahia, Adriano foi encontrado no município de Esplanada (BA). A informação oficial é de que, quando os policiais chegaram, ele efetuou disparos e, na troca de tiros, foi ferido. Adriano, então, foi levado a um hospital da região, mas não resistiu aos ferimentos.
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