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O baile da ilha Fiscal de Treme-I

Colonista do Globo reúne MT e Ministro Gilmar
publicado 08/03/2017
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Na foto, o Visconde de Ouro Preto e Pedro II

Seis dias depois do majestático Baile da Ilha Fiscal, Pedro II foi deposto e a República se instalou.

O Brasil trocou de regime.

O Império carcomido, que manteve a mais longa Escravidão da História da Humanidade, tinha falido com a Guerra do Paraguai.

O Baile da Ilha Fiscal do carcomido e breve regime do Michel Treme realizou-se nessa terça (7/III) no restaurante Piantella, em Brasilia, para comemorar os 50 anos de profissão de Ricardo Noblat, colonista do Globo.

Ali estiveram quatro ministros do Treme, os senadores Careca, da lista das alcunhas da Odebrecht e o Mineirinho, na mesma lista homenageado e sempre citado, e três ministros do STF.

O notável, porém, foi o encontro retumbante de Pedro II com o Visconde de Ouro Preto - o Treme e o ministro Gilmar Mendes, presidente do Tribunal (sic) Superior (sic) Eleitoral, que vai julgar (sic) o Treme!

Não é a primeira vez que se dá esse encontro desinteressado: o Ministro Gilmar tomou uma carona com o Treme no jatinho presidencial que foi a Portugal para o enterro de Mário Soares.

Lamentavelmente, o Ministro Gilmar foi acometido de uma labirintite e não pôde comparecer às exéquias - o que deve ter deixado profundamente consternada a família do falecido.

A intimidade entre o acusado e seu juiz não espanta no breve regime Imperial em curso.

Basta recordar aquele momento suave, afetuoso do Imparcial de Curitiba com o Mineirinho numa festa da QuantoÉ.

De novo, juiz (sic) e acusado numa boa, em sorrisos incontidos.

Agora, em Brasília, a promiscuidade do Poder Imperial com o Globo!
Com um colonista do Globo!

A Ilha Fiscal é traiçoeira.

Roberto Marinho quase demitiu o editor-chefe do Globo, Evandro Carlos de Andrade, quando soube que Evandro tinha ido a Brasília conversar com o então presidente, José Sarney, sem que Marinho soubesse.

Alberico de Souza Cruz, todo-poderoso diretor de jornalismo da Globo, caiu, entre outros motivos (leia o best-seller "O Quarto Poder - uma outra história" e o próximo best-seller "Manual Inútil da Televisão e outros bichos curiosos"), porque o Serjão Mota, aquele que comprou, em sociedade, a fazendola do FHC Brasif em Minas, porque o Serjão disse que não precisava tratar com os Marinho - bastava ligar para o Alberico que resolvia tudo.

No evento, Treme disse não estar preocupado com a próxima lista do Janot.

Ele tem razão.

Treme só deve se preocupar com o que a Globo disser dele.

PHA