Os negócios (não vem ao caso) da família do FHC Brasif
O FHC Brasif oferece aos (reduzidos) leitores do Globo Overseas e do Estadão em comatoso estado um daqueles artigos dominicais untados de colesterol em que cita - sem dar o crédito - sua mais nefanda herança: "uma organização criminosa se apossou do Estado", para se referir ao PT do mensalão.
Sim, porque o mensalão do PSDB morreu com o Sérgio Guerra !
FHC escreve um artigo que não vai a lugar nenhum.
A Constituição é o caminho - diz ele !
Então, não vai ter Golpe, porque a Constituição exige um crime de responsabilidade para apear o Presidente da República !
Ele parece copiar os argumentos (sic) do filho daquele ideologo integralista-fascista, o Miguel Reale, o jurista deste Golpe !
Jurista tão bom que nem o FHC Brasif conseguiu mantê-lo no Ministério da Justiça !
Depois, FHC se embaralha num labirinto de soluções e propõe "mudar as práticas politico-eleitorais" - como a compra de reeleição, por exemplo !
É um Tartufo, para dizer pouco (a Mirian Dutra prefere chama-lo de outras coisas ...)
Mas, nesse mesmo domingo, Lucio de Castro na revista Carta Capital, faz um levantamento completo das atividades off-shore da "familia Cardoso", especialmente do filho, Paulo Henrique, que prosperou à sombra do pai.
E lá está o Papai a assinar a ficha de inscrição em empresas off-shore - a Ibiuna LLP - e a receber grana a rodo da Odebrecht ...
Mas, isso, como diria o Juiz Moro - que se prepara para ser devidamente destituido - como diria o Moro, isso ... não vem ao caso !
Paulo Henrique Amorim