Violência no Brasil é uma bomba de Hiroshima por ano
Essa foto de Luiz Morier, feita na estrada Grajaú-Jacarepaguá, no Rio, não é de 2017. É de 1982, publicada na capa do Jornal do Brasil (quando era o melhor jornal do Brasil). Ainda bem que mudou, não é, amigo navegante?
Sete pessoas morrem por hora no Brasil!
É um genocídio.
Os pobres que se lixem!
O número de mortes violentas, intencionais, por ano, equivale a uma bomba atômica em Hiroshima: 62 mil!
Todos os indicadores pioraram em 2016, quando os canalhas, canalhas, canalhas, na acepção do Requião e do Lindbergh cortaram 10% dos gastos federais em segurança e reduziram em 31% os repasses ao Fundo Nacional de Segurança Pública.
(E o arruaceiro do Ministro da Defesa - defesa de quem? - vai ao Rio fazer campanha para governador.)
O número de mortos pela polícia aumentou.
O número de policiais mortos aumentou.
Em São Paulo, 17% de todas as mortes violentas são praticadas por policiais.
São Paulo é o campeão nacional de estupros: 10 mil por ano, num total de 50 mil.
O número de armas apreendidas caiu 13%.
O Estado em que caiu mais a violência foi o Amazonas: queda de 20% num ano.
Onde mais cresceu a violência foi em Sergipe: 64%.
Em nenhum outro lugar do mundo se aplica com tanta coerência a política do "bandido bom é o bandido morto"!
Com a PEC da Morte, realiza-se um coerente programa de eugenia racial!
E a coisa vai piorar, segundo Renato Sérgio de Lima, diretor-presidente do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, responsável pelo levantamento desses dados obscenos.
E ainda vem o Judge Murrow falar em acabar com a corrupção - só mesmo com a leitura da professora Marilena Chauí se tem uma ideia da dimensão desse embuste.
E da obscenidade!
O Brasil não saiu do Navio Negreiro!
Clique para ampliar (Reprodução: Fórum Brasileiro de Segurança Pública)
PHA