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56% dos lares paulistanos estão endividados! Um colosso!

Fecomércio/SP: inflação dinamita o poder de compra!
publicado 20/06/2019
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O Conversa Afiada reproduz trecho de pesquisa da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP):

Aumento de dívidas abala confiança das famílias e diminui propensão a compras parceladas


De acordo com a FecomercioSP, não há expectativa de melhora desse quadro enquanto não forem aprovadas as principais reformas – da Previdência e Tributária

A proporção de lares paulistanos endividados foi para 56,5% em maio, mostrando a fragilidade econômica pela qual o País passa atualmente, pois se trata do maior valor desde novembro de 2017 (56,7%) e já está bem próximo dos 57,1% apurados em 2013, início da crise política, com fortes reflexos no mercado e nas finanças das famílias, é o que aponta levantamento da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP).

O alto índice de desemprego também levou a crescer a taxa de inadimplência, que chegou a 20,5% em maio, o que significa que 804,3 mil famílias não pagaram a dívida até a data do vencimento, um crescimento de 53 mil em um ano, próximo do maior patamar histórico, de 21,8% em abril de 2012.

De acordo com a Federação, trata-se de um dado alarmante de que as famílias estão com cada vez menos recursos diante da desvalorização constante da moeda nacional e da inflação. Com isso, os bancos têm reduzido a oferta de crédito, analisando minuciosamente o perfil de cada cliente e propondo, inclusive, a redução dos limites dos cartões de crédito. Assim, nota-se que, em 2019, houve aumento na procura pelo parcelamento no carnê, direto com o lojista, chegando a 15,1% em maio.

Ainda de acordo com levantamentos da Entidade, nesse ambiente desfavorável, em maio, houve quedas de 1,8% na intenção de consumo nos lares e de 1,6% na propensão de comprar algum produto financiado nos próximos três meses, ou seja, as famílias tiveram seus rendimentos reduzidos, endividaram-se para manter algum padrão de consumo e não pretendem ampliar a lista de compras agora. Contudo, esse controle do mercado financeiro detém o porcentual de renda comprometida com dívida, que tem permanecido em torno de 28,5% ao longo dos meses.

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