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China: o Brasil repete o erro da Argentina

Pochman: a diferença entre se associar a um decadente e a um em ascensão...
publicado 24/03/2019
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A Argentina era uma das maiores economias do mundo... Era... (Reprodução: Mariano Gomez/Slideshare)

O post "Itália fecha acordo com a China e dá uma sonora banana a Trump e a seu vassalo, Bolsonaro" mereceu inteligentes (sempre) comentários do economista Marcio Pochmann:

O Brasil começava a se desligar do decadente EUA, com o pragmatismo de articular o BRICs.

Veio a dupla Temer e Bolsonaro, conduzidos pela cavalaria estadunidense.

No comando da política externa, inicialmente os "sofisticados" operadores do PSDB aceitaram as orientações estratégicas dos americanos.

Com Bolsonaro, a máscara caiu e logo a brutalidade da submissão emergiu.

Assim como fizeram os EUA a partir da Depressão de 1929, a China escolhe atualmente seus parceiros para o novo ciclo de expansão no pós-crise de 2008.

O Brasil atual, ao se subordinar aos EUA, faz como a Argentina na crise de 1929, quando ficou do lado errado, a Inglaterra.

Nos anos 20, a Argentina estava entre as seis economias mais ricas do mundo.

Por se comprometer com a Inglaterra postergou o aproveitamento do ciclo expansionista dos EUA, o que a fez perder o "bonde da história", e muitas posições.

Marcio Pochmann

Em tempo: a análise de Pochmann mereceu o seguinte comentário de arguto amigo navegante:

A Argentina fez pior. Na década de 1930 trocou a Inglaterra pela Alemanha nazista, de quem foi aliada até o último momento (só declarou guerra em 01º de maio de 1945, com o jogo terminado) e refúgio seguro para os criminosos de guerra nazistas por muitos anos.

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