Governo se prepara para entregar o BB aos estrangeiros
Original: Reprodução/BB.com.br
Entregar o patrimônio nacional à iniciativa privada é um grande desejo do governo que aí está.
O ministro (sic) Paulo Guedes, esse arauto do neolibelismo, por exemplo, é um grande defensor da privataria ampla, geral e irrestrita.
O presidente Jair Bolsonaro, por sua vez, já defendeu vender uma estatal por semana.
Em maio, durante visita aos EUA, ao lado do próprio Jair Messias, Guedes falou abertamente em entregar o Banco do Brasil a interesses estrangeiros: "vamos procurar fazer uma fusão entre o Banco do Brasil e o Bank of America", disse o ministro (sic) da Economia (sic).
Agora, tal plano parece estar mais próximo de se concretizar.
O jornalista Vicente Nunes, em seu blog no Correio Braziliense, informa que "os planos de privatização do BB seguem a passos largos".
O atual presidente do BB, Rubem Novaes, é um personagem discreto, que não faz nenhuma propaganda do plano de privataria do governo Bolsonaro: já vendeu a participação do banco na resseguradora IRB Brasil e na Neoenergia, fechou a agência de turismo BBTur e já anunciou que irá se livrar do BB Banco de Investimentos, da gestora de recursos BB DTVM e da subsidiária do banco nos EUA, a BB Américas.
Tais cortes na estrutura do banco servem para facilitar a venda do patrimônio público. É uma velha estratégia dos tucanos que os bolsonários abraçaram: sucatear para privatizar.
E tem mais: o governo Bolsonaro tem comprador preferencial!
Não quer entregar o Banco do Brasil a uma empresa do... Brasil!
Segundo Vicente Nunes, "está claro para todos no BB que, quando a privatização do banco chegar, a preferência será por um comprador estrangeiro".
Será que o nome irá mudar, também, para Bank of Brazil?
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