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O Golpe da privataria das hidrelétricas

Vão vender 14 usinas a preço de Vale do Rio Doce

publicado 19/07/2017

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À esquerda, o pai do Ministro das Energias; Paulo Roberto Costa (C), o ladrão da Petrobras; e a vitima do jatinho sem dono (D) (Reprodução: Estadão)

A usina de Paulo Afonso é uma das magníficas obras do imortal Getúlio Vargas.

O mais renomado colonista da época, Eugênio Gudin, disse, no Globo Overseas que a construção era inútil, porque o Nordeste não precisava de energia.

Ainda bem que mudou, né?

O Complexo de Paulo Afonso é uma das 14 usinas que os Golpistas pretendem privatarizar.

São 13.907 MW que atendem 25 milhões de consumidores que serão devidamente roubados.

Entre as privatarizáveis está Furnas, ainda controlada, à distância, pelo Eduardo Cunha, o verdadeiro Lula, segundo o último despacho do Imparcial de Curitiba.

Ao dar a notícia estarrecedora, o Globo Overseas dessa terça-feira 18/VII - "hidrelétricas à venda - mudanças no setor elétrico"- cita duas fontes da assim chamada iniciativa privada:

- "os últimos anos foram ruins para a Eletrobras", diz um sábio;
- "a energia tinha preço mais baixo do que devia", diz outro sabio.

O ansioso blogueiro preferiu recorrer a uma terceira opinião:

Estas usinas já foram amortizadas e as tarifas atuais cobrem apenas o custo de operação e de manutenção das plantas, que, em uma hidrelétrica, é muito baixo.

A privatização fará com que o consumidor tenha de pagar o preço de energia "nova" (preço de mercado) pela energia gerada por estas plantas já amortizadas.

Ou seja, é como se o consumidor tivesse de pagar duas vezes pelas mesmas usinas.

Bateu panela, amigo consumidor?

Vá se queixar ao Ministro das Energias, Fernando Bezerra Coelho Filho, cujo pai, golpista da primeira hora, deve saber quem é o dono do jatinho sem dono e, com o patrono, Dudu Campos, cedo ou tarde se recolherá à Papuda.

A alma do Dudu, claro, já deve estar lá.

Em tempo: sobre o "preço de Vale do Rio Doce", ver a histórica entrevista do Fernando Henrique Brasif, em que confessa que quem mandou ele passar a Vale nos cobres, a preço de banana, foi o Careca, o maior dos ladrões e eterno patrono do Parlamentarismo.

PHA