Quem mais se beneficiou das falcatruas do Esteves?
O que falta para o BC intervir ?
publicado
02/12/2015
Comments
Essa é a suite da cobertura do Waldorf onde o Aecim pode ter passado a lua de mel à custa das falcatruas do Esteves - PHA
O Conversa Afiada reproduz as reflexões afiadas do Fernando Brito:
Quem ganhou dinheiro com falcatruas do BTG foi só Esteves?
Um negócio meramente contábil formalizou o afastamento de André Esteves do comando do Banco BTG Pactual.
Formalizou, porque desde que foi preso, obvio, porque quem o exercia, na prática, era o ex-cruzado Persio Arida, que depois se tornou presidente do Banco Central de FHC e, um pouco mais adiante, sócio de Daniel Dantas no Opportunity. Na foto, de cabelos brancos, ele está ao lado do hoje presidiário Esteves.
Ocorre, porém, que o beneficiário das prováveis falcatruas comandadas por André Esteves beneficiaram o Banco, diretamente, e a ele, indiretamente, como seu principal acionista. Mas também deram lucros aos demais sócios, ainda que não se possa provar que soubessem, por enquanto.
A pergunta, óbvia, é se não está atendida a condição para a intervenção do Banco Central na instituição, estabelecida na lei 6.024/74:
Art . 2º Far-se-á a intervenção quando se verificarem as seguintes anormalidades nos negócios sociais da instituição:
I – a entidade sofrer prejuízo, decorrente da má administração, que sujeite a riscos os seus credores;
No noticiário, não há notícia sobre como se fez a “arrumação” que retirou Esteves da composição societária, nem sobre o destino de Huw Jenkins, o polêmico sócio e participou do estranho negócio de compra-venda-compra do banco suíço UBS pelo Banco Pactual. Jenkins era diretor do UBS e virou sócio do Pactual.
Espera-se que a rápida e providencial “troca de papéis” que foi feita para afastar Esteves da sociedade não corresponda, também, para promover uma “troca de papéis” que sirva para, tal como se fez com o banqueiro, “apagar” os negócios escusos que o Banco Tenha feito.
Formalizou, porque desde que foi preso, obvio, porque quem o exercia, na prática, era o ex-cruzado Persio Arida, que depois se tornou presidente do Banco Central de FHC e, um pouco mais adiante, sócio de Daniel Dantas no Opportunity. Na foto, de cabelos brancos, ele está ao lado do hoje presidiário Esteves.
Ocorre, porém, que o beneficiário das prováveis falcatruas comandadas por André Esteves beneficiaram o Banco, diretamente, e a ele, indiretamente, como seu principal acionista. Mas também deram lucros aos demais sócios, ainda que não se possa provar que soubessem, por enquanto.
A pergunta, óbvia, é se não está atendida a condição para a intervenção do Banco Central na instituição, estabelecida na lei 6.024/74:
Art . 2º Far-se-á a intervenção quando se verificarem as seguintes anormalidades nos negócios sociais da instituição:
I – a entidade sofrer prejuízo, decorrente da má administração, que sujeite a riscos os seus credores;
No noticiário, não há notícia sobre como se fez a “arrumação” que retirou Esteves da composição societária, nem sobre o destino de Huw Jenkins, o polêmico sócio e participou do estranho negócio de compra-venda-compra do banco suíço UBS pelo Banco Pactual. Jenkins era diretor do UBS e virou sócio do Pactual.
Espera-se que a rápida e providencial “troca de papéis” que foi feita para afastar Esteves da sociedade não corresponda, também, para promover uma “troca de papéis” que sirva para, tal como se fez com o banqueiro, “apagar” os negócios escusos que o Banco Tenha feito.
Vote na enquete: por que o Janot não pediu ao Teori para prender o Cunha?