The Economist: o neolibelismo perdeu, Temer!
Extraído de The Economist, a Bíblia dos neolibelistas que dominam a língua inglesa, o que não é o caso da maioria dos neolibelistas pigais...:
França, Itália e outros países europeus podem seguir o mesmo caminho.
É claro que o apoio popular à Ordem Ocidental dependia mais de rápido crescimento econômico e do efeito estimulante da ameaça da União Soviética do que propriamente de persuasão intelectual. Ultimamente, as democracias ocidentais falharam em distribuir os benefícios da prosperidade.
Em termos reais, a renda mediana do homem americano está abaixo da que ele tinha em 1970. Nos últimos 50 anos, com exceção da expansão dos anos 90, a renda das famílias de classe média caiu a cada recessão. A mobilidade social está muito lenta e não dá esperança de que alguma coisa melhor vá acontecer. A perda de autoestima não foi neutralizada por alguns centavos de aumento salarial.
Os políticos e analistas políticos menosprezaram a desilusão.
Quando Trump se prepara para entrar na Casa Branca, o longo e difícil trabalho de argumentar a favor do internacionalismo liberal começa de novo.
Em tempo: The Economist e a Urubóloga, hoje Cegonhóloga, parecem não levar o Thomas Piketty a sério. Mas, bem que o Piketty previu: o neolibelismo ia desmoralizar a ideologia da meritocracia e, com isso, detonar a Democracia.
Em tempo 2: na rádio que troca a noticia, a CBN da Globo, o Ataulpho Merval lamentou que a Hillary não tivesse sido eleita, por causa das intimas relações do Fernando Henrique Cardoso com a família Clinton. Como se sabe, Bill Clinton escreveu vários livros sobre seu governo e carreira e não fez NENHUMA referência ao Fernando Henrique, que ainda não era da Brasif. Quem é mais parvo: o Ataulpho ou o FHC?