Argentinos fecham Buenos Aires e entram em greve geral contra Macri!
"Não ao FMI! Chega de mentiras, Macri!" (Reprodução/Twitter/PamiHosp)
Do Pagina 12:
Contra o ajuste e o FMI
Depois de várias horas de tensão, as forças de segurança permitiram a passagem dos manifestantes na Ponte Pueyrredón, que vão se encontrar na Plaza de Mayo com o restante das organizações políticas e sociais que repudiam o acordo com o Fundo Monetário Internacional e as políticas econômicas e sociais do Governo
Após às 13h10, finalmente começou a passagem dos manifestantes para a estrada que une a zona sul da Grande Buenos Aires à Capital Federal. "Vamos esperar que [a Ministra da Segurança] Patricia Bullrich pare de cortar a ponte", brincou uma hora antes o líder do Movimento Evita, Emilio Pérsico, depois dos incidentes desta manhã entre os manifestantes e os oficiais da Marinha, que lançaram gás de pimenta.
Inicialmente, os manifestantes anunciaram a realização de um ato na Ponte Pueyrredón, embora após horas de negociação tenham indicado que a única coisa que propunham era atravessar a estrada de acesso à capital para participar do ato na Plaza de Mayo.
"A coluna dos movimentos sociais só quer atravessear a Ponte Pueyrredón para chegar à Plaza de Mayo. Não pretende realizar nenhum piquete. Só pedimos que as pessoas possam atravessar para exercer seu direito de protestar", destacou o líder Juan Grabois em suas redes sociais.
O protesto é parte da greve de 36 horas lançada pela Central de Trabalhadores da Argentina (CTA) e da qual participam movimentos sociais.
Do ato convocado para a Plaza de Mayo participam, também, os combativos sindicatos da Confederação Geral dos Trabalhadores (CGT), vinculados ao caminhoneiro Hugo Moyano, cujo setor também participará amanhã da greve convocada pela CGT.
As organizações sociais, sindicais e políticas deram início à jornada de protesto convocada pela CTA, Caminhoneiros e outros setores da CGT, que inclui uma greve de 36 horas, marchas e eventos em diferentes partes da capital e da Grande Buenos Aires. A mobilização de hoje continuará amanhã com a greve convocada pela CGT, a quarta greve geral durante a administração do Presidente Mauricio Macri.
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(Twitter/Estado de Alerta)
(Twitter/Mariano Hermida)
(Convocação feita pelos trabalhadores do Metrô - Twitter/Prensa AGTSyP)
(Twitter/F.P. Venceremos)