Trump vai invadir a Venezuela sem o Peru
O presidente do Peru, Pedro Pablo Kuczynski - o PPK - cancelou sua viagem a Nova York, onde participaria da reunião da Assembleia Geral da ONU.
Desde o início de seu mandato, em julho de 2016, PPK enfrenta a resistência da oposição ligada ao ex-presidente Alberto Fujimori. No último domingo, o presidente peruano deu posse a cinco novos ministros, depois que os titulares das pastas foram forçados a renunciar pelo congresso.
O partido de PPK tem apenas 18 cadeiras no parlamento. O partido fujimorista, Força Popular, possui 130.
PPK participaria também de um jantar com o presidente Donald Trump na noite desta segunda-feira. Michel Temer e o presidente da Colômbia, Juan Manuel Santos, confirmaram presença. A pauta da reunião será a crise política na Venezuela.
Em tempo: só tem um probleminha: Maduro acaba de fechar um acordo com a China em yuan, a moeda chinesa. Ele vende petróleo e compra na China, por exemplo, bomba atômica... - PHA
Antes o Conversa Afiada publicou:
Trump quer derrubar Maduro com o Exército brasileiro
Temer vai fazer o trabalho sujo para os americanos, como os generais na República Dominicana
Na foto, o presidente ladrão e seu quadrilhão aceitam lamber as botas de Lyndon Johnson (Reprodução: Memorial da Democracia)
O Papa foi à Colômbia e sequer sobrevoou o espaço aéreo brasileiro.
O Bibi Netanyahu vai à Argentina, Paraguai, Colômbia e México e sequer faz escala em território brasileiro.
Por que cargas d'água o Donald Trump vai se reunir com os presidentes da Colômbia, Peru e Brazil (revisor, não mexa!) na reunião da ONU, segunda que vem?
(Até lá o presidente ladrão já poderá estar em cana...)
Basta olhar o mapa da América do Sul, amigo navegante.
O Brasil e a Colômbia, com o apoio do Peru, formam um "corredor polonês" para derrubar o Maduro da Venezuela.
(Não é por acaso que o Trump não convidou o presidente do Equador para jantar...)
Os presidentes da Colômbia, Juan Manuel Santos, e do Peru, o PPK, o banqueiro de Wall Street, se prestarão a qualquer papel para bajular o Trump.
E o Brasil do ladrão presidente vai repetir a humilhante intervenção militar na República Dominicana, quando os generais que derrubaram Jango precisavam lamber as botas dos americanos que depuseram o presidente eleito Juan Bosch.
Essa canoa precisa virar rápido.
PHA