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Caixa 2 reduziu Moro a bolsoninho

Ele perdeu a serventia
publicado 20/02/2019
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Olá, tudo bem?

Esse podcast é sobre o Caixa Dois do Moro.

O Sergio Fernando Moro acaba se despir e revela a sua verdadeira identidade: ele não passa de bolsoninho.

Um Bolsomoro.

No passado, quando era o Imparcial de Curitiba, o Único Juiz do Brasil com a tarefa de prender o Lula, destruir o PT e derrubar a Dilma – tarefa cumprida, no jornal nacional – naquela época de glória retumbante - então Moro era inimigo feroz do Caixa Dois.

“O Caixa Dois é uma trapaça!”, ele disse!

O Caixa Dois trapaceia uma eleição!

Foi o que ele disse em 2016, quando ainda não era ministro do presidente que elegeu, porque encarcerou o candidato que seria eleito.

“A corrupção para fins de financiamento de uma campanha é pior que o enriquecimento ilícito”.

Disse o bolsoninho em abril de 2017.

Exatamente um ano antes de prender o Lula.

A “prática”, disse ele, causava “prejuízos ao processo político democrático”.

Assim como a prisão do Lula, sem provas causou prejuízos irreparáveis ao processo político democrático.

Disse Moro, o justiceiro: “o mais reprovável do esquema criminoso da Petrobras foi a contaminação da esfera política pela influência do crime (de Caixa Dois), com prejuízos ao processo politico democrático”. 

Ele disse isso nos bons tempos em que só os petistas cometiam crimes.

Como se sabe, Moro não prendeu um único tucano, em respeito à filosofia do... não vem ao caso!

O único tucano que ele responsabilizou foi um morto: Sergio Guerra.

Naquela altura, o Caixa Dois era pecado capital!

O Caixa Dois dos petistas!

Foi preciso ele sair de Curitiba para a Lava Jato encanar um tucano, o Paulo Preto, laranja do Serra

De repente, Moro liquefez-se!

Moro desidratou-se!

Moro se tornou Ministro e mudou de personalidade!

Um fenômeno que Freud e Nelson Rodrigues explicam.

O Ônyx chuveiro, também ministro, confessou que tinha usado o Caixa Dois duas vezes.

E duas vezes pediu perdão ao Moro.

E por duas vezes o Moro perdoou o chuveiro.

Com um argumento inesquecível: se ele pediu perdão, não vai roubar mais!

Moro disse que admirava Lorenzoni e, quanto a seus erros, "ele mesmo admitiu e tomou providências para repará-los".

Diante disso, o então Senador Roberto Requião logo tomou providência legislativa, com argumentos respeitáveis:

"A Igreja Católica não pune porque é instrumento de redenção.Na doutrina da Igreja, sempre há a possibilidade do perdão,” disse Requião.

Prosseguiu o valente Senador: “agora o Moro introduziu isso na Justiça. Nem o Papa é tão generoso assim. O Moro dispensou até as ave-marias como punição. Por isso quero ajudar a viabilizar o governo do Bolsonaro, quero que eles possam se perdoar a todos", ironizou o senador.

E apresentou um projeto de lei que chamou de “Lei Ônyx”.

É provável que o projeto venha a ter tramitação acelerada, agora, com o novo Moro, o bolsoninho.

Ao apresentar sua Constituição, a Constituição para só ele governar, um Código de Processo Penal de Guantánamo transposto para o trópico, Moro “fatiou” a Constituição.

E tirou o Caixa Dois do corpo da sua  Constituição.

O Caixa Dois passou a ser uma fatia dispensável, dessas, nas extremidades, que o cozinheiro joga fora para fazer torradas.

Os políticos que se lambuzaram no Caixa Dois ontem, hoje e sempre, peitaram o Governo e Moro tratou de... fatiar. Moro piscou. Disse ele:

“Houve uma reclamação por parte de alguns agentes (sic) políticos de que Caixa Dois é um crime grave, mas não tem a mesma gravidade que corrupção, que crime organizado e crimes violentos.”

Portanto, concluiu ele, separar o projeto do Caixa Dois não altera o compromisso “em criminalizar a prática”.

“Compromisso” em...

Que horror!

E pergunta de forma inepta (porque ele assassina a Língua Portuguesa como passa geleia no pão):

“Qual o Governo fez isso antes? Nenhum!”

Isso... o quê?

Fatiar, recuar, acumpliciar-se com usuários do Caixa Dois ou dizer que, um dia, vai criminalizar o Caixa Dois?

Nada disso deve surpreender o amigo navegante.

Sempre se soube que Moro é um medíocre, juizeco de província, um criminalista de meia tigela que a Globo transformou em jênio e em salvador da Pátria, para que pudesse destruir o Lula, o PT e a Dilma.

Na verdade, o Moro já perdeu a serventia.

Pode ir embora para Harvard, que a Casa Grande não sentirá falta dele.

Nem para envernizar o Governo Bolsonaro ele serve, porque o Governo Bolsonaro, segundo a Míriam Leitão, já envelheceu!

Botox, bolsa de colostomia, macumba psicológica, Linguagem Libra, Moro, Reforma da Previdência com capitalização... nada disso salva esse Governo Bolsonaro.

E qualquer avião do PCC sabe que o projeto dele não vai acabar com a criminalidade nem dar segurança ao brasileiro.

Sem a Globo por trás e pela frente, Moro mostrou o que é.

Um bolsoninho.

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