Petrobras não é para dar lucro ao PiG!
Olá, tudo bem?
O PiG se estrebucha!
O editorial da Fel-lha confunde o interesse dela com o interesse geral e esculhamba o Bolsonaro.
A Míriam Leitão - que está no Rio! Ufa! - derrama lágrimas de esguicho: quebrou-se o cristal da confiança!
O que foi que aconteceu?
A Globo já quebrou?
O Luizinho Frias vendeu a Folha?
Não!
Nada disso.
A hecatombe universal é "o retorno da intervenção"...
O Onyx Chuveiro recebeu umas ameaças dos caminhoneiros, ligou para o chefe, que ligou para o Xi! Cago Boy da Petrobrax e mandou cancelar o aumento de 5,7% do preço do diesel!
Um horror!
A volta da intervenção!
O neolibelismo foi violado nos postos de gasolina!
Talvez valha a pena jogar a Teologia Neolibelês no seu devido lugar: no buraco que a milícia abriu em Muzema.
Uma forma de realizar esse trabalho de sumária desinfecção é ler "Estatais", de Alessandro Octaviani e Irene Patrícia Nohara, da Editora Revista dos Tribunais.
(Entre parêntesis: Octaviani fez um levantamento irretocável que provou que o general Golbery assassinou JK na via Dutra. Octaviani tratou disso numa entrevista à TV Afiada, onde conta que Pedro Dallari - que presidiu a Comissão da 1/2 Verdade por encomenda do zé da Justiça - não quis tomar conhecimento das provas que Octaviani recolheu. Fecha parêntesis.)
O livro "Estatais" mostra que:
• das dez maiores empresas do mundo, 60% são estatais;
• são estatais a Volkswagen, a Japan Tobacco, Airbus, CNOOCC (petrolífera da China), Renault e Peugeot da França, a BBC e a norueguesa Statoil (que meteu a mão num pedaço do pré-sal durante a jestão do Pedro Malan Parente e da Míriam);
• se se considerar que depende do Pentágono, é claro que a Boeing também é uma empresa estatal;
• uma das maiores estatais do mundo é a americana Fannie Mae, que opera no mercado imobiliário;
• na Índia, é estatal toda a indústria farmacêutica;
• na Rússia, a aviação, a indústria nuclear (que aqui o Bolsonaro vai vender aos gringos), a espacial e, é claro, o petróleo e o gás são áreas reservadas a estatais russas;
(Parêntesis. O livro conta que, no Governo entreguista do Yeltsin, três aventureiros russos abocanharam o petróleo e o gás. Aí, o Putin assumiu o poder. Um aventureiro morreu misteriosamente. Outro foi preso por dez anos e fugiu para a Suíça. E o terceiro fez um "acordo" com o Putin, vendeu o que tinha à estatal Gazprom e foi para a Inglaterra e comprou o Chelsea, um timaço de futebol. Precisa desenhar? Fecha parêntesis.);
• com ajuda do professor Gilberto Bercovici, Octaviani mostra que é missão constitucional de uma estatal assegurar a soberania economica e a soberania nacional, preservar o interesse público e, no caso da Petrobras, prover energia barata e investir em áreas de interesse tecnológico estratégico (como, por exemplo, a exploração de petróleo em águas profundas);
• o caput do artigo 11 da Lei 2.004 do grande presidente Vargas, que criou a Petrobras, fixava que JAMAIS a União (ou seja, o povo brasileiro) poderia ter menos que 51% das ações que garantem a propriedade da empresa, as ações ordinárias;
• o entreguista Fernando Henrique, Príncipe da Privataria, gastou R$ 700 mil sem licitação para mudar o nome da empresa para Petrobrax. E vender a preço de Vale do Rio Doce na Bolsa de Nova York;
(Abre parêntesis. Lula tomou a Petrobras de volta para o povo brasileiro e, por isso, o Conge o mantém preso, sem provas. Fecha parêntesis)
• das 21 maiores empresas petrolíferas do mundo, 14 são estatais, a começar pela Aramco, da Arábia Saudita;
• "o controle estatégico é do Estado", diz o livro, ao citar Alexandre Corrêa Palhano. "O Estado pode gerar intervenções na indústria petrolífera fora da lógica do mercado. Em determinadas ocasiões, quando a escalada dos preços internacionais não é acompanhada pelo dos derivados domésticos, ocorrendo prejuízo nas estatais mais focadas (nos investimentos downstream, como faz a Statoil) o governo aporta recursos nestas empresas";
• e garante energia barata ao povo!
Quem tem que dar lucro aos acionistas privados é a empresa privada.
Coisa que a Fel-lha não faz e a Globo vai deixar de fazer, breve!
Em tempo: nessa terça-feira 16 de abril a TV Afiada vai exibir nova entrevista com Octaviani para falar bem da Míriam e do Guedes.
Quá, quá, quá!
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