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Acharam o Queiroz!

Revista Veja irá integrar a lista de comunistas do Bolsonaro...
publicado 30/08/2019
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Reprodução/Veja

Nos últimos meses, boa parte do Brasil perguntou: "cadê o Queiroz?"

Fabrício Queiroz, o ex-assessor do senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ), filho 01 do Jair Messias, é suspeito de participar de um esquema de lavagem de dinheiro que movimentou R$ 7 milhões de reais entre 2014 e 2017.

Trata-se de um laranjal que, segundo o Estadão, pode contaminar toda a família Bolsonaro.

À época, Queiroz trabalhava no gabinete de Flávio Bolsonaro na ALERJ, a Assembleia Legislativa do Rio.

Eis que, de repente, o Queiroz sumiu!

A última aparição pública do ex-assessor foi em janeiro de 2019, quando foi entrevistado pelo SBT.

Cadê o Queiroz?

O deputado federal Alexandre Frota - expulso do PSL de Bolsonaro e, portanto, integrante da lista atualizada de comunistas - insinuou, no plenário, que Queiroz poderia estar morto e enterrado!

Fabrício Queiroz, entretanto, não era procurado pela Polícia: não há qualquer ordem para sua prisão ou solicitação de depoimento.

Finalmente, hoje, encontraram o Queiroz!

Não foi a Polícia Federal, o Moro, a Abin: foi a Veja.

Em reportagem de capa da edição de 30/VIII/2019, a revista mostra que Fabrício Queiroz está vivendo no Morumbi, bairro nobre da Zona Sul de São Paulo, e frequenta o Hospital Albert Einstein - onde, especula-se, realiza tratamento oncológico.

Leia a reportagem completa no site da revista.

As movimentações suspeitas de Queiroz foram descobertas pelo COAF, o Conselho de Controle de Atividades Financeiras, órgão responsável por identificar irregularidades em transações bancárias - sinais de crimes como lavagem de dinheiro ou caixa dois, por exemplo.

A utilização de dados do COAF em investigações criminais é o pivô da atual crise entre Moro e Jair Bolsonaro.

Em tempo: depois dessa, é bem possível que a Veja também passe a integrar a lista de comunistas do Bolsonaro...

Em tempo2: no Twitter de Guilherme Boulos, do MTST: "acharam o Queiroz. E não foi a PF do Moro. A questão agora é quem paga sua estadia no Morumbi e suas consultas no Albert Einstein. Com a palavra, a família Bolsonaro."

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