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Bolsonaro joga ministros militares no colo do Centrão

Integrantes das Forças Armadas saem menores desse governo
publicado 26/05/2020
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O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) escalou a ala militar do governo para negociar com o Centrão.

Para salvar o mandato, o presidente se rendeu ao bloco de partidos com o objetivo de formar uma base sólida no Congresso.

Para isso, ofereceu importantes cargos para políticos que, antes, eram chamados pelos próprios bolsonaristas de velha política.

O toma lá dá cá segue, mas desta vez com um novo ingrediente: os militares.

A união chamada de Centrão Verde-Oliva é encabeçada pelo ministro-chefe da Secretaria de Governo e general da ativa, Luiz Eduardo Ramos, pelo ministro-chefe da Casa Civil, Walter Braga Netto, e por políticos como o líder dos Progressistas na Câmara, o deputado Arthur Lira (AL), que informalmente passou a exercer a liderança do governo.

O Centrão de Bolsonaro ainda tem Republicanos, PL, PSD, Solidariedade, PTB e parte do DEM.

De acordo com o Estadão, entre militares, existe um desconforto em ver generais envolvidos diretamente na articulação política, mas argumentam que seguem a disciplina das Forças Armadas e cumprem ordens do comandante, no caso o presidente Bolsonaro.