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Cerco ao Gabinete do Ódio pode fazer Carluxo se mudar para os EUA, diz jornal

Ele não deve tentar se reeleger vereador
publicado 10/07/2020
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(Redes Sociais)

Reportagem no Estadão desta sexta-feira 10/VII revela que a ofensiva contra o Gabinete do Ódio fez com que a chamada "ala ideológica" do governo Bolsonaro reavaliasse a estratégia, a fim de sobreviver e voltar a influenciar decisões do Palácio do Planalto. A situação dos bolsonaristas, que já era complicada diante dos inquéritos no Supremo Tribunal Federal (STF), ficou ainda pior nesta semana com uma punição imposta pelo Facebook, que deletou uma rede com 73 contas falsas ligadas ao presidente, a seus filhos e aliados.

A investigação da rede social apontou o assessor especial da Presidência, Tercio Arnaud Tomaz, como um dos responsáveis por movimentar os perfis. Tercio é homem de confiança de Carlos, de quem foi assessor na Câmara de Vereadores no Rio de Janeiro.

"O revés envolvendo Tercio foi o estopim para Carlos anunciar o seu afastamento. A interlocutores, ele tem afirmado que está decidido a não concorrer à reeleição para vereador no Rio. E, ao mesmo tempo, estuda a possibilidade de morar no Texas, nos EUA, onde tem amigos. Carlos também não descarta a possibilidade de viver em Brasília para ficar mais perto do pai, embora as recentes divergências sobre os rumos do governo o obriguem a se afastar do Planalto", diz a matéria do Estadão.

No Twitter, Carlos disse estar vivendo “um novo movimento pessoal”, sem especificar a que se referia. “Aos poucos vou me retirando do que sempre defendi. Creio que possa ter chegado o momento de um novo movimento pessoal. Estou cagando para esse lixo de fake news e demais narrativas. Precisamos viver e nos respeitar”, escreveu.