Dino nega boatos de chapa com tucano Huck
Reprodução/TV Cultura
Em entrevista ao Jornal Pequeno de São Luís nesta segunda-feira 6/I, o governador do Maranhão Flávio Dino (PCdoB) negou a informação divulgada pelo PiG de que poderia compor uma chapa com o tucano Luciano Huck para as eleições presidenciais de 2022.
"Sim, encontrei-me com o Luciano Huck. É fato real. É verdadeiro. Aconteceu este encontro agora em dezembro, na Casa das Garças, na Gávea, no Rio de Janeiro. Eu fui convidado para dar uma palestra nesta instituição. (...) Qual é o fato? Houve o encontro. E a especulação? De que nós discutimos chapa. É claro que não discutimos. Em nenhum momento este assunto foi tratado", disse o governador.
Ele reforça: "conversamos sobre o Brasil, impressões sobre a situação política do país. (...) Sobre o Maranhão, conversamos sobre os programas que nós fazemos aqui no estado, sobretudo na área da educação. Ele perguntou muito sobre isso, sobre os programas educacionais que nós estamos implementando. Demonstrou muito interesse sobre isto. Enfim, uma conversa em que em nenhum momento se tratou de eleição de 2022. Isto não entrou na pauta".
E sobre as eleições de 2020 e 2022?
Dino reforçou sua ideia sobre alianças amplas com os partidos do "centrão": "eu prefiro que estes segmentos do chamado centro político estejam conversando conosco, da esquerda, do que conversando com a direita. Este é o ponto central. Alguns acham que é melhor eles conversando com a direita. Não. Eu prefiro que eles conversem conosco", afirmou.
E com qual sigla o PCdoB poderá se aliar nas próximas eleições?
"O PT é um partido historicamente aliado do meu partido. Tem uma grande liderança, a maior liderança nacional, que é o ex-presidente Lula. E nós pertencemos ao mesmo campo, o campo da esquerda brasileira. Tenho certeza de que o meu partido tem o PT como aliado preferencial em qualquer movimento político. Mas não apenas o PT", diz o governador.
Ele continua: "nós temos outras forças da esquerda brasileira que são igualmente importantes. Eu sempre cito a relevância, por exemplo, de uma liderança como Ciro Gomes. Temos outros partidos: o PSB, o próprio PDT. Então, não é um jogo de um só. É um jogo de muitos".
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