Irmão de Weintraub compara médicos que questionam cloroquina a nazistas
(Redes Sociais)
Arthur Weintraub, assessor especial de Jair Bolsonaro na Presidência da República e irmão do (ainda) ministro da Educação, Abraham Weintraub, usou evento da Fundação Alexandre Gusmão, vinculada ao Instituto Rio Branco, do Itamaraty, para relacionar os questionamentos científicos sobre a cloroquina ao nazismo. A informação é da coluna Radar da Veja.
Diz o texto da revista: "o irmão de Weintraub — que provocou a ira da comunidade judaica ao comparar a noite dos cristais à operação da Polícia Federal contra o gabinete do ódio – comparou médicos e cientistas contrários ao uso de cloroquina em pacientes com coronavírus a nazistas e defendeu que eles sejam julgados por um novo 'Tribunal de Nuremberg'.
“Se evita que esse remédio chegue ao pobre. Imagine quantas mortes por não ter se dado a cloroquina para as pessoas? Teremos um Tribunal de Nuremberg [que julgou líderes da Alemanha nazista] no futuro para ver isso. Toda essa maldade que foi feita”, disse o assessor de Bolsonaro.
Em tempo: a Organização Mundial de Saúde (OMS) anunciou, nesta quarta-feira 3/VI, que vai retomar os testes com a hidroxicloroquina. "O comitê de segurança e monitoramento de dados dos ensaios Solidariedade revisou os dados. Com base nos dados sobre mortalidade disponíveis, os membros do comitê decidiram que não há motivo para modificar o protocolo do ensaio", disse Tedros Adhanom Ghebreyesus, diretor-geral da OMS.