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O futuro Presidente (indireto) será um deputado

O Paulinho da Força vai saber quem é antes da Globo​
publicado 24/05/2017
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A maioria do colégio eleitoral na eleição para Presidente de forma indireta é da Câmara dos Deputados.

O Presidente indireto será um deputado federal.

Imagine-se uma prostituta.

Já foi escorraçada pela Globo.

Pela Globo a classe das prostitutas foi difamada até a quarta geração: os filhos, os netos e os bisnetos são todos filhos da prostituta, segundo os critérios imaculados da Globo Overseas Investment BV.

Por isso mesmo, a prostituta é livre!
Ela não tem mais nada a perder.

O que vão dizer mais dela, a prostituta desrespeitada, execrada 365 dias por ano, 24 horas por dia, na Globo?

As prostitutas ficaram, assim, paradoxalmente livres!

Ninguém mais vai cobrar com quem ela dorme…

E daí?

Por isso, a Câmara vai eleger um presidente que já esteja na Câmara!

E a Câmara não vai entregar o poder a um delegado da Lava Jato, nem a um escravo do mercado!

Esses deputados-eleitores, hoje, dão graças a Deus porque as reformas do MT foram para o saco!

90% dos eleitores de uma enquete no site do PMDB não querem as reformas!
Do PMDB!

E a Casa Grande acha que o Congresso vai aprovar essas reformas, porque ela e a Globo querem?

A Globo, no momento, radicaliza: ou indiretas com o Meirelles - ou outro fantoche do mercado – ou ela põe gasolina nas manifestações pelas diretas já!

Quem botou gasolina nas manifestações dos black-blocs para derrubar a Dilma, se não a Globo?

É uma chantagem contra o Congresso: as reformas ou as diretas já!

Isso tem tanta chance de dar certo quanto os filhos do Roberto Marinho passarem no ENEM.

Cármen Lúcia?
Inelegível!

Não tem voto na Câmara!

Nelson Johnbim, queridinho do FHC Brasif.
Tem alguns inconvenientes.

Aquela pança de pseudo-aristocrata gaúcho, maragato arrogante que se acha melhor que os outros – melhor que as prostitutas, especialmente.

É tucano.

Johnbim é empregado do André Esteves, que foi em cana com o Delcídio Amaral.

E advogado das empreiteiras.
Está sujo!

Tasso Jereissati emergiu da bancada anônima do Senado para a presidência do PSDB numa eleição fajuta, em que derrotou um coitadinho de São Paulo, que ninguém sabe quem é.

O Tasso não encanta nem o PSDB de São Paulo – muito menos o FHC Brasif que sempre o considerou um coronel nordestino…

E o PSDB é maior base de apoio do Governo deposto!

Enganou o povo ao pregar a deposição da Dilma e com o Temer se enlameou!

E o Gilmar 45?

Ele teria o crédito de combater ferozmente a Lava Jato para salvar o Mineirinho.

Mas, o Ministro Gilmar Mendes, Opinador Geral da República, tem que enfrentar sério problema.

Ele teria que se desincompatibilizar do Supremo e o Congresso votar rapidinho uma lei que reduza os prazos e permita que ele seja candidato.

Difícil.

E se ele conseguir, se candidatar e… perder?

Perde o foro privilegiado e…

Ainda mais que a voz do Gilmar, depois das ordens do Mineirinho, agora se propaga numa nota mais baixa.

O deputado federal Presidente chefiará um “governo de convalescença".

Não vai fazer bem nem mal.
Porque não terá força para o bem nem para o mal.

Se fizer qualquer esforço, o corte da cirurgia se abre e as vísceras saltam para fora.

Quem será?

Não será um presidente de São Paulo - São Paulo dará um presidente da República no ano de 3017.

Não será um presidente da Globo.

Nem um presidente do mercado cuja voracidade se materializa nas colonas da Cegonhóloga, do historialista dos múltiplos chapéus, do Ataulpho Merval e nas edições fantasmagóricas do jn do Gilberto Freire com “i”.

(E imaginar que o Roberto Marinho teve entre conselheiros e assessores políticos Jorge Serpa, Otto Lara Rеsende, Claudio Mello e Souza, Armando Nogueira, Armando Falcão, ACM, Luiz Gonzaga Nascimento e Silva…)

Quem será o presidente indireto?
Qual deputado federal?

Terá que ser um nome “leve” no Congresso.

Não será necessariamente um gângster.

Os deputados precisam se proteger da lama, e não vão querer alguém que jogue lama neles.

Vai sair de onde?

O Centrão, o blocão majoritário, chamado de “baixo clero” é que vai decidir.

Mas, quem?

O nome aparece no meio da guerra.

Ninguém sabia quem era Napoleão quando a guerra começou.

Ninguém sabia quem era Ataturk até botar o Churchill pra correr em Galipolli.

Ninguém sabia quem era um general Eisenhower até desembarcar na Normandia.

Mal comparando… é claro.

É mais fácil o Pauzinho do Dantas, o Paulinho da Força acertar esse nome do que toda a Globo junta, sentada na bancada do jornal nacional!

E o próprio Lula vir a saber antes dos filhos do Roberto Marinho.

PHA