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Partidos nanicos podem se fundir para receber Bolsonaro

Processo facilitaria saída do PSL
publicado 10/10/2019
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Originais: PSL/Wikimedia Commons e Marcos Corrêa/PR

Na tarde desta quarta-feira 9/X o presidente Jair Bolsonaro afirmou que permanecerá no PSL "por enquanto". Entretanto, o presidente e seus aliados continuam a trabalhar para definir como deixar o partido em condições vantajosas.

Ontem, o Conversa Afiada apresentou duas saídas possíveis para o Jair Messias: uma seria a criação de um novo partido "do zero". Nesse caso, segundo aliados próximos ao presidente, a nova agremiação se chamaria "Conservadores". Tal processo, entretanto, levaria mais tempo para ser concretizado, já que seria necessário o recolhimento de 500 mil assinaturas de apoiadores.

Outra possibilidade seria a migração "em massa" para outro partido. Os principais candidatos, nesse cenário, são o Patriota, antigo Partido Ecológico Nacional, e a Nova UDN, União Democrática Nacional, partido em fase final de homologação no Tribunal Superior Eleitoral.

Segundo reportagem de Paulo Cappelli no Globo, a grande preocupação do "núcleo duro" bolsonarista dentro do PSL é garantir que, em caso de debandada, os deputados não percam seus mandatos.

A manobra mais adequada, nesse caso, seria a fusão do Patriota com outros partidos nanicos: o Partido Humanista da Solidariedade (PHS) e o Partido da Mobilização Nacional (PMN).

Segundo um aliado próximo a Bolsonaro, citado pela reportagem do Globo, "quando duas legendas se fundem, aos olhos da Justiça Eleitoral é como se surgisse um novo partido. Com isso, deputados poderiam vir para essa legenda sem necessidade de aguardar a abertura da janela de transferência. A criação de um novo partido, sem fusão, demoraria cerca de um ano, e não podemos esperar. No ano que vem, já temos eleições municipais".

A fusão entre os partidos poderia levar de três e seis meses. A "nova" sigla manteria o nome "Patriota".

Em 2017, Bolsonaro por pouco não se filiou ao Patriota. Na última hora, por influência do ex-ministro Gustavo Bebianno, decidiu aproximar-se do PSL. O temor era que o Patriota não levasse adiante a candidatura do Jair Messias e negociasse apoio a outro partido.

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