Propina nos transportes do Rio começou com o Moreira
Sempre roubou e sempre teve cabelo branco (Reprodução/TV Globo)
Do G1:
O ex-governador do Rio Sérgio Cabral (MDB) é ouvido nesta sexta-feira (5) na Justiça Federal. Ele pediu para ser reinterrogado, depois que se tornou réu confesso. Ele disse que a propina de empresas de transportes no estado do Rio começou no governo Moreira Franco, passando ainda pelos governos de Leonel Brizola e Anthony Garotinho.
A audiência desta sexta é sobre a Operação Ponto Final, que investiga irregularidades no setor de transportes. Logo no início da audiência o ex-governador afirmou que veio "com o coração aberto".
Durante o depoimento, Sérgio Cabral disse que a propina dividida entre Executivo e Legislativo, conhecida como "caixinha da Fetranspor" (Federação das Empresas de Transportes de Passageiros do Estado do Rio), começou no governo de Moreira Franco.
Cabral remontou o período anterior, comandado por Leonel Brizola, quando as empresas foram "encampadas" e houve desordem no serviço público.
"Moreira Franco é o governador, em 1987 e em 1990 é feita a recuperação das empresas (de transporte). Cria-se na Alerj a primeira propina instituída para o deputado Gilberto Rodrigues, presidente da Alerj e, do ponto de vista jurídico, o procurador de justiça (do Ministério Público) Carlo Navega dava soluções jurídicas na volta às suas mãos particulares. Ele colaborou com o retorno das empresas às mãos (dos empresários), e recebia junto com o governador Moreira Franco e (com o deputado) Gilberto Rodrigues, junto com o deputado Claudio Moacir, e membros do Tribunal de Justiça", disse Cabral.
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