Temer joga Previdênssia na latrina
A Intervenção Tabajara começou a recuar antes de introduzir-se.
O general interventor disse que não era bem assim, que a situação tinha sido insuflada pela mídia, ou seja, pela Globo Overseas.
O gatinho angorá precisou tirar a faixa presidencial do vampiro, num acordo com os bicheiros da LIESA.
Agora, o ladrão presidente, num discurso absolutamente inútil e caótico no Riu (do genial Bessinha) recua.
Antes, ele tinha dito que a intervenção seria suspensa por quinze ou vinte segundos para o Congresso aprovar a Reforma da Previdência que cura até dor de corno.
Agora, já não é mais bem assim: o Congresso vai votar quando a intervenção Tabajara - que tem que durar, pelo decreto, até 31/XII/2018 - tiver cumprido seu impossível papel, ou quando o Botafogo conseguir os 308 votos, o que jamais conseguirá, porque quem votar não volta.
Mas, nada se compara à oratória presidencial. Talvez só o Huck seja melhor do que ele:
a Previdência meus amigos, ela pode eventualmente sair da pauta de votação, mas ela não sairá da pauta política do País. Porque ela foi colocada de uma tal maneira, que, de qualquer maneira, ainda que haja uma discussão no período eleitoral, não haverá presidente da República, governador, candidato a governador, candidato a senador, candidato a deputado federal que não tenha que posicionar-se relativamente à Previdência Social.
Então, eu quero deixar claro mais uma vez, porque eu vejo pelos jornais de hoje, que é uma dúvida em relação a isso, eu digo, nós vamos manter a intervenção, em um dado momento, se a intervenção causar todos os seus efeitos, necessários e suficientes, e se as Casas Legislativas entenderem que é possível juntamente com o governo, que vocês sabem que nós precisamos de ter 308 votos. Se não tiver 308 votos, não adianta nem pautar a matéria. Se estas duas condições se verificarem, claro, digamos assim, esgotados os efeitos da intervenção... aliás, há até um dispositivo Constitucional que diz: esgotados os efeitos da intervenção, tudo volta ao normal. Então, se isto acontecer, e só nesta hipótese, nós faríamos cessar a intervenção para aprovar a Previdência