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Temer quer fugir da culpa: Golpe foi vingança de Cunha contra o PT

Votação no Conselho de Ética em 2015 foi "um equívoco", diz ex-presidente
publicado 27/11/2019
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Temer é Cunha, Cunha é Temer... (Créditos: Antônio Cruz/Agência Brasil)

Em entrevista ao Roda Morta da TV Cultura no dia 16/IX, o ex-presidente Michel Temer disse que não teve qualquer papel na articulação do impeachment da presidenta Dilma Rousseff.

"O pessoal dizia 'o Temer é golpista' e que eu teria apoiado o Golpe. (...) O ponto é esse: eu jamais apoiei ou fiz empenho pelo Golpe", disse o MT.

(Sim, ele chamou o Golpe de Golpe.)

Não foi o que disse o presidente da Câmara dos Deputados, o Botafogo Rodrigo Maia, no mesmo Roda Morta em 6/X: "é óbvio que o Michel operou o processo de impeachment da Dilma".

Em todo caso, Temer que continuar a sustentar sua narrativa de inocência.

Em entrevista à jornalista Andréia Sadi, na GloboNews, o ex-presidente trata sobre os bastidores do processo do impedimento de Dilma e, também, sobre a sua relação com o ex-deputado Eduardo Cunha, preso desde outubro de 2016.

Segundo Temer, Dilma só caiu porque a bancada do Partido dos Trabalhadores decidiu votar contra Eduardo Cunha no Conselho de Ética da Câmara, em dezembro de 2015.

Para Temer, a decisão do partido foi uma espécie de "erro estratégico":

"Um equívoco do PT. Eu penso que, se o PT tivesse votado com ele naquela comissão, ele estava com boa vontade para eliminar o impedimento", afirmou.

Como se Temer não fosse Cunha e Cunha não fosse Temer...

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