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20 governadores detonam fala de Bolsonaro sobre morte de miliciano

Ele quer se antecipar às investigações policiais!
publicado 17/02/2020
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(Crédito: Marcos Corrêa/PR)

20 governadores assinaram uma carta em que criticam Jair Bolsonaro e defendem o "pacto federativo". Eles afirmam que as declarações de Bolsonaro "não contribuem para a evolução da democracia no Brasil". Entre os exemplos, citam as balelas do presidente a respeito dos impostos sobre combustíveis e seus comentários sobre as investigações da morte do miliciano Adriano da Nóbrega - segundo os governadores, Bolsonaro se antecipa "a investigações policiais para atribuir fatos graves à conduta das polícias e de seus governadores.

Neste fim de semana, Bolsonaro acusou Rui Costa, governador da Bahia, e seu partido, o PT, de terem executado o miliciano Adriano da Nóbrega, historicamente ligado ao clã do atual presidente da República.

O texto pede ainda que se observe "os limites institucionais com a responsabilidade que nossos mandatos exigem" e cobra: "Equilíbrio, sensatez e diálogo para entendimentos na pauta de interesse do povo é o que a sociedade espera de nós". Os governadores também convidam Bolsonaro a participar do próximo Fórum Nacional de Governadores, a ser realizado em 14/IV.

Assinaram a carta Gladson Cameli (Progressistas-AC), Renan Filho (MDB-AL), Waldez Góes (PDT-AP), Wilson Lima (PSC-AM), Rui Costa (PT-BA), Camilo Santana (PT-CE), Ibaneis Rocha (MDB-DF), Renato Casagrande (PSB-ES), Flávio Dino (PCdoB-MA), Reinaldo Azambuja (PSDB-MS), Romeu Zema (Novo-MG), Helder Barbalho (MDB-PA), João Azevedo (Cidadania-PB), Paulo Câmara (PSB-PE), Wellington Dias (PT-PI), Wilson Witzel (PSC-RJ), Fátima Bezerra (PT-RN), Eduardo Leite (PSDB-RS), João Doria, (PSDB-SP) e Belivaldo Chagas (PSD-SE).

Não assinaram o texto Ronaldo Caiado (DEM-GO), Mauro Mendes (DEM-MT), Ratinho Júnior (PSD-PR), Marcos Rocha (PSL-RO), Antônio Denarium (PSL-RR), Carlos Moisés (PSL-SC), Mauro Carlesse (DEM-TO).